Programe-se
Mostra Panorama Alemão
Cinemateca de Curitiba (R. Carlos Cavalcanti, 1.174 São Francisco), (41) 3321-3252 e (41) 3321-3270. De 4 a 7 de novembro. Mais informações nos sites www.panorama-alemao.com.br ou www.goethe.de/curitiba.
Começa amanhã, na Cinemateca de Curitiba, com a exibição do longa-metragem Para Elise, de Wolfgang Dinslage, o Panorama Alemão, que reúne títulos exibidos na 36.ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, encerrada na última sexta-feira na capital paulista. A iniciativa é do German Films, centro nacional encarregado da promoção e difusão de filmes alemães mundo afora, com o apoio do Instituto Goethe.
Até dia 7 de novembro, serão exibidos em Curitiba, Porto Alegre, Recife e Salvador, além de Por Elise, os seguintes longas-metragens: O Perdão(Gnade), de Matthias Glasner; Lua Crescente (Dreiviertelmond), de Christian Zübert; Transpapa, de Sarah Judith Mettke; O Peso da Culpa (Schuld sind immer die Anderen), de Lars-Gunnar Lotz, Além do Horizonte(Am Himmel der Tag), de Pola Beck, Formentera, de Ann-Kristin Reyels; Brutal (Die Räuberin), de Markus Busch; e Kill Me (Töte Mich), de Emily Atef.
Os cineastas Wolfgang Dinslage, de Por Elise, e Sarah Judith Mettk, de Transpape, estarão presentes em Curitiba e farão a apresentação de seus respectivos filmes.
Melodrama
O título de abertura da mostra Panorama Alemão, Por Elise, é um melodrama sobre uma adolescente (Jasna Fritzi Bauer) que, desde a morte precoce do pai em um acidente de carro, tem de lidar com o alcoolismo da mãe, Betty (Christina Grosse), que tenta, em vão, encontrar um novo amor.
Dedicada aos estudos e aspirante a pianista, Elise sonha com uma família estável, com um lar, mas os constantes tropeços maternos tornam seu cotidiano cada vez mais caótico e inseguro. A situação se complica ainda mais quando Betty conhece Ludwig (Hendrik Duryn), um jornalista recém-separado, pai de dois filhos pequenos, por quem Elise também começa a nutrir sentimentos ambíguos, no limite entre a busca por uma figura paterna e a paixão.
Com bom elenco e uma direção sóbria, o filme é convencional na forma, recorrendo a uma situação comum ao gênero melodramático desde Mildred Pierce (Almas em Suplício) (1945), de Michael Curtiz, refeito sob o formato de minissérie em 2011 por Todd Haynes: mãe e filha que disputam o mesmo homem.
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