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O diretor recebeu uma Palma de Ouro no Festival de Cannes, pelo filme "A eternidade e um dia" (1998), e um Leão de Ouro do Festival de Veneza, por "Alexandre, o grande" (1980) | AFP PHOTO DDP / VOLKER HARTMANN
O diretor recebeu uma Palma de Ouro no Festival de Cannes, pelo filme "A eternidade e um dia" (1998), e um Leão de Ouro do Festival de Veneza, por "Alexandre, o grande" (1980)| Foto: AFP PHOTO DDP / VOLKER HARTMANN

Diretor de cinema grego mais premiado internacionalmente, Theo Angelopoulos, de 76 anos, morreu atropelado na quarta-feira (25). Angelopoulos caminhava por Drapetsona, nos arredores da capital grega, em busca de locações para sua nova obra, quando foi atingido por uma motocicleta ao atravessar um avenida. Ele chegou a ser internado com graves ferimentos em um hospital, onde morreu pouco antes da meia-noite local (20h de Brasília), vítima de uma hemorragia cerebral.

Com um currículo que inclui uma Palma de Ouro no Festival de Cannes, pelo filme "A eternidade e um dia" (1998), e um Leão de Ouro do Festival de Veneza, por "Alexandre, o grande" (1980), Angelopoulos percorreu um longo caminho antes de se envolver com a sétima arte. Primeiro, ele cursou direito e, em seguida, estudou literatura, na Sorbonne (França). Somente depois de formado é que começou a fazer cinema.

Desde dezembro, Angelopoulos preparava um novo filme, "The other sea", inspirado na crise econômica da Grécia. O tema seria abordado, segundo críticos, de forma poética, metafórica e silenciosa, como era um hábito do cineasta. A história, sobre a relação entre pai e filha, mostraria um político local envolvido no tráfico de pessoas e uma jovem boêmia que deseja adaptar para o teatro uma obra crítica ao capitalismo. Durante as cenas da peça, seria apresentada a situação atual da Grécia.

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