• Carregando...

Depois do respeito renovado que obteve por sua atuação em "Dreamgirls - Em busca de um sonho", que lhe rendeu um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante, Eddie Murphy volta a suas atuações de sempre em "Norbit", em que interpreta três papéis, um número até pequeno pelos seus padrões.

A histórica começa em 1968, quando Norbit, bebê, é abandonado diante de um orfanato em Boiling Springs, uma comunidade rural do Tennessee.

A instituição pertence ao sr. Wong (Murphy) e é lá que o jovem e tímido Norbit conhece a doce Kate. Os dois ficam amigos, mas Kate é adotada e a vida de Norbit vira um inferno, quando uma menina grandona e mandona, Rasputia, se interessa por ele.

Corte para 1985. Norbit e Rasputia (ambos interpretados por Murphy) vão se casar e montar uma casa na cidade. Norbit trabalha para a família de Rasputia, junto com os três irmãos gigantes dela. Mas Kate (Thandie Newton) volta inesperadamente para a cidade, e está linda.

Kate tem grandes planos para o orfanato, mas o noivo dela, Deion (Cuba Cooding Jr.), logo começa a fazer negócios escusos com os irmãos Latimore. Enquanto isso, Rasputia resolve ter umas liçõezinhas a mais com seu professor de dança, Burster.

A dupla de ex-cafetões Pope Sweet Jesus (Eddie Griffin) e Lord Have Mercy (Katt Williams) é a melhor coisa do filme.

O guarda-roupa mutante de Rasputia é engraçado, e Rick Baker, dono de seis Oscars, torna-a tão realista que chega a dar um pouco de medo.

Eddie Murphy, como era de imaginar, se diverte interpretando a moça, mas ele certamente conseguiria fazer isso de olhos fechados.

"Norbit" é politicamente incorreto, racista e rude. E não dá para entender como uma nova comédia de Murphy pode ser tão parecida com as tantas que ele lançou dez anos atrás.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]