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Rogério Oliveira faz tour em parques da capital para caçar pokémons | Atila Alberti/Tribuna do Paraná
Rogério Oliveira faz tour em parques da capital para caçar pokémons| Foto: Atila Alberti/Tribuna do Paraná

Com apenas 10 dias do lançamento de Pokémon Go no Brasil, o game já é o app mais baixado no IOS e Android, segundo informações da consultoria de análise em aplicativos App Annie. Aliando lazer e negócio com muita criatividade, o empresário Rogério Oliveira criou o “Pokémon Go Tour Curitiba”, que nada mais é que um passeio de duas horas com os pequenos (de 5 a 11 anos) pelos parques da cidade para caçar os famosos monstrinhos do desenho japonês.

A Gazeta do Povo acompanhou uma caçada no Parque São Lourenço no último sábado pela manhã. Eram 9h e os irmãos Eli (9), Ilan (9) e Gabriel Jacobovicz (7) estavam aguardando a reportagem junto ao cuidador Rogério Oliveira sob a escultura de pinhão que está na entrada do parque. Eufóricas, as crianças vinham de uma ansiedade ainda maior no trajeto até o local. “Eles vêm caçando os bichos já no caminho ”, conta Rogério.

Os irmão Gabriel , Eli e Ilan Jacobovicz caçam pokémos no parque São Lourenço pela manhãAtila Alberti/Tribuna do Paraná

As crianças avançam na pista de caminhada do parque e os avisos combinados para manter o passeio seguro são feitos: “não pode correr”; “vocês andam sempre na minha frente”; “não pode andar na ciclovia”; “não pode ficar muito próximo ao lago” são algumas das regras. Tudo isso para que as crianças não se machuquem e mantenham os aparelhos funcionando. Rogério faz o passeio sem a ajuda de ninguém e por isso não tira os olhos da criançada nem por um minuto. Com atenção e paciência, ele leva os meninos para caçar e para recarregar as pokebolas auxiliando os garotos no jogo. “O legal é que todos brincam juntos, porque assim todos conseguem capturar os monstrinhos”, diz.

Para os meninos foi uma manhã bem diferente. Acostumados a irem ao parque para andar de bicicleta,naquele dia foi a primeira vez que foram fazer outra atividade. “Eu e a mãe deles não sabemos jogar isso. Eles até tentaram nos ensinar, mas não deu certo. Então, terceirizamos o serviço”, diz o pai, Paulo Jacobovicz.

Negócio

Rogério estava desempregado e viu no lançamento do novo game uma oportunidade rentável. “Um mês antes de ser liberado no Brasil eu já acompanhava tutoriais sobre o jogo e comecei a me planejar para lançar o tour em Curitiba”, revela. A preparação antecipada foi devido à certeza de que o Pokémon Go seria a “febre” do momento. “Eu tinha certeza que ia ser explodir aqui e não podia perder a oportunidade. Eu tinha que aproveitar”, diz.

Para manter a segurança das crianças e dos equipamentos Rogério faz combinados com os pequenos. Um deles é: atenção para não invadir a cicloviaAtila Alberti/Tribuna do Paraná

E deu certo. A liberação do game ocorreu no dia 3 de agosto e na manhã do dia 4 Rogério já havia publicado nas redes sociais a propaganda do seu serviço: um tour pelos parques da cidade — locais preferidos para a caça de pokémons e abastecimento nas pokestops.

“Meu celular não para de tocar”, diz. A sacada do empresário deu tão certo que ele já foi procurado para fazer tour com adultos, montar uma frota de “caçadores de pokémons” e parcerias com hotéis e escolas de informática.

Tour

O passeio ocorre nos parques São Lourenço, Barigui, Tanguá ou Tingui, dependendo de qual vai oferecer o maior número de pokémons naquele dia. O tour custa R$ 50 por criança por até duas horas. “O passeio termina quando a bateria ou o plano de dados acabam”, explica Rogério. Nesse valor estão incluídos o transporte das crianças, o passeio no parque e o retorno para casa. Rogério também disponibiliza tablets e carregadores portáteis para aqueles que precisarem. Quem ficou interessado pode entrar em contato pelo telefone (41) 9931-3885.

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