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 | Hugo Harada/Gazeta do Povo
| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

"Aos 10 anos de idade, comecei a participar dos cursos do Centro Juvenil de Artes Plásticas, quando ele ainda funcionava na Biblioteca Pública. Era uma atividade muito prazerosa, que envolvia desenho, pintura, escultura em argila. Era um grande laboratório, tenho boas lembranças dessa época.

É uma vivência que abre uma oportunidade para sensibilização para a arte, mas, principalmente, de expressão de si próprio. Havia muita liberdade para produzir, era mais um laboratório do que qualquer outra coisa.

Recordo ainda de projetos entre o CJAP e o Museu de Arte Contemporânea do Paraná, em que tínhamos contato com os artistas, que ministravam oficinas especificamente para crianças. Outra coisa muito rica era o fato de ser junto com a biblioteca, era muito bacana estar ao lado. A gente saía das aulas e ainda tinha acesso à leitura, a um mundo que estava ali perto.

É uma escola de arte sem custos, e é fundamental que isso se mantenha, que receba atenção e investimentos. Muita gente que tem filhos me pergunta para onde podem levar as crianças, e eu sempre indico o centro. O que ele precisa agora é ter mais divulgação, para que o acesso seja ainda mais amplo."

Artista plástica Eliane Prolik é uma das ex-alunas do CJAP.

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