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Filme é adaptação de livro de Nicholas Sparks, autor que já atraiu diretores consagrados | Divulgação
Filme é adaptação de livro de Nicholas Sparks, autor que já atraiu diretores consagrados| Foto: Divulgação

Cinema

Veja informações deste e de outros filmes no Guia da Gazeta do Povo.

Como uma espécie de fórmula, o famoso romancista americano Nicholas Sparks imprime em seus livros histórias de amores trágicos que a providência ou o destino teimam em unir, mesmo se for tarde demais. No caminho, usa uma série de clichês digestivos para fazer o leitor incauto chorar pela infelicidade alheia e fantasiar a própria vida.

Na esteira de seu sucesso, diferentes estúdios de cinema já realizaram oito adaptações (em que Querido John, Um Amor para Recordar e Diário de uma Paixão são os melhores exemplos de seus escritos – ele possui 19 obras publicadas). E todos, sem exceção, versam sobre questões envolvendo o tema tão caro ao autor: amor fadado ao infortúnio.

Em O Melhor de Mim, em cartaz desde ontem nos cinemas, não é diferente.

Passado em dois tempos (como Diário de uma Paixão), o espectador acompanha o reencontro de Amanda (Michelle Monaghan, da série de tevê True Detective) e Dawson (James Marsden, da franquia X-Men), 20 anos depois de uma tragédia os separarem. E o fazem depois da morte de amigo em comum, que deixou no testamento razões para a reunião.

Enquanto enfrentam os constrangimentos causados pelas décadas afastados, o filme começa a contar, paralelamente, a origem do romance (os dois são interpretados, aqui, por Luke Bracey e Liana Liberato, que pouco ou nada têm a ver com os atores no futuro). Um amor impossível, entre a menina rica e o jovem pobre com família criminosa, recheado por acidentes, doenças terminais, violência e, claro, o destino.

Autor

As adaptações dos livros de Sparks atraíram diretores consagrados como Lasse Hallstrom, Nick Cassavetes e Adam Shankman. Para O Melhor de Mim, contou com Michael Hoffman (de Sonho de uma Noite de Verão e A Última Estação). Mas, como os demais, o cineasta fica refém linha dura do autor, que olha para os roteiros também como parte de sua obra.

Sem ter como se diferenciar de seus pares, que também pecam pelo excesso em suas linhas narrativas combinadas com tramas rasas, o longa-metragem é mais do mesmo. Um escapismo do doméstico à fantasia açucarada, providenciado pelo agente comercial do destino de Sparks.

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