Os 40 anos de carreira de Raimundo Fagner não passaram em branco em 2013. O cantor e compositor relembrou sua obra com shows e até uma tentativa de relançamento do seu LP de estreia (de 1973), “Manera Fru Fru Manera” (que acabou não indo adiante devido à dificuldade para liberar o relançamento da canção “Canteiros”, inspirada em um poema de Cecília Meireles).
No ano passado, ele virou a página e lançou um novo disco de inéditas, “Pássaros Urbanos”, e ainda lançou na sequência um CD e DVD ao lado de Zé Ramalho.
Mas a apresentação do cantor e compositor cearense no Teatro Positivo neste sábado (30), às 21 horas, inevitavelmente ainda tem um pouco de celebração, conforme ele explica em entrevista por telefone à Gazeta do Povo.
“Artistas com muitas músicas conhecidas têm que tocá-las sempre. São músicas que fazem parte das histórias das pessoas”, diz Fagner.
Assim, os fãs do músico não devem demorar a ouvir sucessos como “Revelação”, “Noturno”, “Mucuripe”, “Fanatismo”, “Guerreiro Menino”, “Eternas Ondas”, “Deslizes” e “Borbulhas de Amor”.
“Tem uma tirada de 10, 12 músicas bem conhecidas que não podem faltar”, explica.
Do disco novo, sobra pouco espaço para mais que uma ou duas canções, mas Fagner diz que mesmo o material antigo também surge com sopros de frescor. “Fazemos 70, 80% do mesmo show. Temos que saber como dar vida às músicas antigas”, explica o cantor, que sobe ao palco ao lado de Cristiano Pinho (guitarra), Marcus Vinnie (teclados), Marcos Farias (acordeão), André Carneiro (baixo), Robertinho Marçal (bateria) e Manassés Souza (violões e viola).
Fagner também reserva uma parcela do show para homenagear artistas ligados à sua música, como Luiz Gonzaga, Zé Ramalho e Zeca Baleiro. Mais informações na página 10.
