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O festival de cinema de Veneza busca compensar a falta de grandes estrelas este ano com uma lista de diretores jovens e a aparição de algumas das mais enigmáticas figuras de Hollywood.

Com Quentin Tarantino como o presidente do júri que entrega o cobiçado Leão de Ouro parece que, mais do que a realeza do cinema, são os rebeldes e dissidentes os que estão destinados a levar os prêmios no festival que ocorre entre 1 e 11 de setembro.

"De certa forma, Veneza poderia ficar de pé e dizer 'convidamos alguns dos norte-americanos mais ousados, como Vincent Gallo e Monte Hellman, por exemplo' ", disse Jay Weissberg, crítico de cinema para a publicação Variety da Itália.

"É como se tratara do lado meramente artístico do cinema", acrescetou.

Trata-se de uma aposta calculada num momento em que Veneza, o festival de cinema mais antigo do mundo e um dos mais prestigiados, enfrenta a competição de Toronto, que coincide parcialmente com o encontro na Itália e apresenta muitos dos mesmos filmes.

Toronto, com sua localização norte-americana, custos relativamente baixos e a presença de numerosos executivos da indústria na busca de acordos, converteu-se em uma alternativa tentadora para estúdios que buscam exibir seus filmes num momento em que os prêmios cinematográficos não-oficiais avançam consideravelmente.

Poucas celebridades

Entre as estrelas esperadas em Veneza este ano estão Natalie Portman, Helen Mirren, Ben Affleck, Catherine Deneuve e Tarantino. E, segundo a Hollywood Reporter, "ainda está longe dos elencos recheados de celebridades dos anos passados".

Pelo menos a juventude está do lado de Veneza, com uma média relativamente baixa de 47 anos entre as idades dos realizadores na competição.

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