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Jack Black, Odeya Rush e Dylan Minnette: filme tem bom mote, mas tropeça em quase tudo. | Hopper Stone/Divulgação
Jack Black, Odeya Rush e Dylan Minnette: filme tem bom mote, mas tropeça em quase tudo.| Foto: Hopper Stone/Divulgação

Estreia mais bem-sucedida da semana passada nos Estados Unidos, “Goosebumps – Monstros e Arrepios” (veja trailer abaixo) entra em cartaz nos cinemas do país nesta quinta-feira (22), com Jack Black como ponta-de-lança. O filme de Rob Letterman (“A Viagem de Gulliver” e “Monstros vs. Aliens”) é inspirada na série homônima de livros infanto-juvenis famosa nos anos 1990 escrita por R.L. Stine.

A evocação de certa nostalgia cinematográfica para quem viu muita Sessão da Tarde, aliás, é o que há de aturável em um filme frágil. Em “Goosebumps”, o adolescente Zach Cooper (Dylan Minnette) e sua mãe se mudam para uma pequena cidade do interior após a morte do pai – a depressão inicial do personagem logo se confunde com uma atuação sépia. Mais do mesmo: Zach conhece a vizinha Hannah (Odeya Rush), grande amor da sua vida, e rapidamente faz amizade com Champ (Ryan Lee), certamente o amigo de todas as horas.

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O garoto descobre que o pai de Hannah é R. L. Stine (Jack Black), o autor dos best-sellers. Aparentemente, Stine é um vilão irascível. O segredo que guarda, entretanto, justifica seu comportamento antissocial: as criaturas das histórias são reais, e Stine protege seus leitores mantendo-as trancadas (a cadeado) nos livros que escreve. Acidentalmente, uma das criaturas (O Abominável Homem das Neves de Pasadena) é libertada. E aí começam altas confusões. Cabe ao quarteto arranjar uma maneira de deter gnomos malévolos, um carro assombrado, uma múmia, um gafanhoto gigante, um boneco maldoso e impedir que a cidadezinha vire um caos.

“Goosebumps” é, na teoria, um filme divertido e emocionante cheio de coisas horrorosas, mas não assustadoras. Foi pensado para agradar adolescentes e crianças já que, esteticamente, lembra pequenos clássicos juvenis como “Os Caça-Fantasmas” (1984), “O Garoto do Futuro” (1985) e “Jumanji” (1995). A premissa também é potencialmente boa: criaturas fantásticas que ganham vida; e também a ficção se transformando em realidade, isso se espremermos o roteiro um pouquinho.

Mas atuações abaixo da crítica (o casal é insosso, Champ é o típico pentelho e Jack Black parece não estar à vontade) e uma direção extremamente piegas, pincelam a essência do filme com uma tinta opaca e sem graça. Nessa, Jack Black se enroscou. GG

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