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O bandolinista Hamilton de Holanda faz uma minitemporada de lançamento de seu novo disco, Brasilianos 3, de amanhã a domingo, no Teatro da Caixa (Veja o serviço completo do show no Guia Gazeta do Povo). Entre as músicas do álbum, lançado em novembro do ano passado, estão as quatro partes que compõem a Sinfonia Monumental – uma homenagem aos 50 anos de Brasília (no dis­­co, adaptada para a formação do quinteto). Os ingressos são limitados.

Holanda, considerado o melhor bandolinista do mundo, volta a Curitiba depois de uma apresentação de sucesso da sinfonia, que foi tocada durante a Virada Cultural de 2011, com a Orquestra Sinfônica do Paraná. "Foi a melhor apresentação da sinfonia até hoje", diz o músico, por telefone. "Foi antológico dentro da minha história. Não vou me esquecer nunca mais de estar ali, às 11 horas, com o sol batendo na testa de todo mundo, mas com todo mundo curtindo, os músicos se dedicando", conta Holanda, que descreve o evento como o cenário que imaginou quando compôs a obra – público heterogêneo e clima de en­­con­­tro e reflexão.

Instrumental popular

O apelo popular da música de Holanda é um dos traços de sua diversificada obra. De acordo com o músico, trata-se de um trabalho que se aproxima das pessoas justamente por sua liberdade para incorporar referências. "Sou radical com a busca da excelência e da beleza, mas não com estilos", diz. Daí suas composições não poderem ser reduzidas a um único gênero. Têm caminhos melódicos de choro, força rítmica de samba e liberdade e im­­proviso de jazz, além de tu­­do o que absorveu no caldeirão de culturas que foi a época de sua juventude em Brasília. Seu berço, no en­tanto, é o choro. "Sou de 1976, mas, musicalmente, nasci na época de Pixinguinha", afirma.

Ainda assim, o músico não se prende ao tradicional. Ele aprendeu a tocar cada nota da obra de Jacob do Bandolim, por exemplo, mas não as reproduz. "Ela me deu base para experimentar mi­­nhas próprias coisas", diz. Hoje, é a sonoridade de Ho­­landa que inspira novos bandolinistas. "O importante é chegar ao coração e emocionar. Se rolar isso, a missão está cumprida", diz.

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