‘Invasão a Londres’ traz visão sombria da Europa

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“Invasão a Londres” é a continuação do filme “Invasão à Casa Branca”, de 2013. Enquanto no primeiro filme o presidente americano Benjamin Asher (Aaron Eckhart) quase é morto por terroristas norte-coreanos, nesta sequência são os muçulmanos os responsáveis pelos ataques. E, mais uma vez, caberá ao agente Mike Banning (Gerard Butler, o Leônidas de ‘300’) viver o agente que tenta salvar a pele do mandatário.

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Um complexo e bem planejado ataque levado a cabo por Aamir Barkawi (Alon Aboutboul) acaba com os principais marcos turísticos de Londres e mata vários dos principais líderes mundiais. Com infiltrados na polícia londrina, os terroristas conseguem praticamente tomar a cidade, aproveitando-se da confusão das forças de segurança.

Londres, Iraque

É neste momento, com uma Londres vazia, que ao vislumbrar um combate nas ruas entre os policiais e os terroristas um dos generais descarta qualquer ação mais drástica. “Não queremos outra Fallujah”, diz, referindo -se à cidade iraquiana onde ocorreram os mais duros confrontos na Guerra do Iraque.

A menção à cidade iraquiana e as posteriores cenas em que se mostra uma Londres escura, desabitada, em ruínas, dá uma ideia da visão dos produtores — e um pouco dos americanos — do futuro da Europa: um lugar sem futuro, sombrio, tomado por terroristas muçulmanos. A menos, é claro, que os Estados Unidos garantam ordem e mandem todos os inimigos de volta para o “Fuckhead”-istão, como Banning diz a certa altura no filme, antes de matar mais um.