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Assistente social Umbelina “ama os pobres” | Divulgação
Assistente social Umbelina “ama os pobres”| Foto: Divulgação

Humor

Zorra Total

Hoje, às 22h20, na RPC TV.

Depois de emplacar personagens de sucesso, como Lady Kate e Kate Lúcia, a atriz curitibana Katiuscia Canoro volta a divertir quem assiste ao Zorra Total (Globo), agora como a assistente social Umbelina.

Responsável por abrir o Zorra Total, Umbelina ficou famosa pelo jeito irônico com que trata os moradores do quadro "Zorra City", que vão à prefeitura pedir melhorias em seus bairros. Além disso, a personagem ficou marcada por bordões como "eu amo os pobres" e "vocês são gente quase como que nem a gente".

"Ela é mais pesada e ácida no teatro. Na tevê, há algumas limitações e coisas que ela não poderia falar, pois corre o risco de as pessoas não entenderem. Também tem crianças nos assistindo. Mesmo pegando leve, tem gente que a interpreta de forma errada", comenta Katiuscia.

A atriz diz ter recebido críticas de profissionais da área sobre o jeito como a personagem mostra a assistência social. "Dizem que estou representando mal a classe. Mas a ideia é que a Umbelina diga que os problemas sociais são muitos e que as pessoas humildes não conseguem lutar pelos seus direitos, o que de fato acontece no nosso país", rebate a atriz.

Comemorando 20 anos de carreira como atriz, Katiuscia conta que tem prazer em viver mais uma personagem diferente na tevê. Aliás, a transformação no visual e no gestual são marcas registradas da atriz. "Minhas personagens nascem pequenas, com poucas expressões e, do nada, ganham corpo, voz, pensamento, personalidade. A Umbelina tem aquele sotaque calmo do mineiro e é tão simples de compor que só uso pó para tirar o brilho do rosto."

Com sólida carreira no teatro, Katiuscia já trabalhou com diretores renomados, como Daniel Arthur, Franklin Albuquerque e Mariana Per­co­vich, e foi interpretando tipos populares que ela diz ter encontrado sua vocação. "Posso apresentar papéis dramáticos e trabalhar com feras do teatro, mas gosto mesmo de fazer as pessoas rirem. No Brasil, quem tem um poder aquisitivo melhor pode pagar por alternativas culturais ou por uma tevê por assinatura, mas e quem não tem?", indaga. "Meu papel como artista é levar alegria ao máximo de pessoas e, no nosso país, essa maioria é carente", encerra.

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