Lançamentos

• 0

Cinzas do Espólio

Ivan Junqueira - Record. 336 págs. Ensaio.

O poeta Ivan Junqueira, integrante da Academia Brasileira de Letras (ABL), também milita como crítico e ensaísta. Cinzas do Espólio reúne inúmeros ensaios, em que Junqueira analisa uma série de autores: Cervantes, Ernesto Sabato, Fagundes Varela, Jorge de Lima, Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade. Destaque para o texto"A Criação Literária", em que o autor analisa esse misterioso processo, um assunto de interesse permanente.

Ouvintes Alemães!

Thomas Mann - Zahar. 222 págs. Crônica.

O escritor alemão Thomas Mann (1875-1955) recebeu um convite da BBC: comentar, na rádio, como pulsava o mundo. De pronto, ele aceitou e, de 1940 a 1945, o autor de obras geniais (como A Montanha Mágica e Morte em Veneza) enunciou uma prosa violenta nas ondas do rádio. "Ouvintes alemães!". Assim ele marcava o início de suas falas. Mann criticava Hitler na maior parte de suas inserções. De certa forma, esse material fica como um registro histórico de um período sombrio.

Guantánamo Boy

Anna Perera - Agir. 312 págs. Romance

A escritora inglesa Anna Perera decidiu escrever um romance direcionado ao público adolescente. O resultado é Guantánamo Boy, obra ambientada na prisão de segurança máxima, mantida pelos Estados Unidos, em território cubano. A longa narrativa apresenta o personagem Khalid que, em viagem ao Paquistão, é confundido com um terrorista e tem como destino a conhecida prisão que empresta título á obra. A trama é inspirada em fatos reais.

Os Infortúnios da Virtude

Marquês de Sade - Iluminuras. 192 págs. Romance

Às vésperas da Revolução Francesa, especificamente em 1787, Sade escreveu – durante exatos 14 dias – o romance Os Infortúnios da Virtude. A obra problematiza o eterno conflito que se dá entre virtude e perversidade, as veredas do bem diante das tentações do vício. As irmãs Justine e Juliette representam esses dois pólos. A visão de mundo do autor aponta para uma constatação: o ser humano, no fim das contas, pode ceder à "maçã", e o resto da "história" todo mundo já sabe qual é.