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Poesia

Augusto Silva traz a Curitiba o seu “Passo dos Foragidos”

Umuaramense radicado em Londrina lança em Curitiba “O Passo dos Foragidos”, miscelânea de boêmia e personagens abraçados com o excesso.

Augusto Silva, um dos mais interessantes escritores do norte Paranaense, tem apreço por personagens que se entregam à escuridão. Esse seu ideário boêmio está fortemente demarcado em “O Passo dos Foragidos”, seu novo livro de contos, que ele lança no WNK Bar nesta terça-feira (25), a partir das 21h.

Silva lerá trechos de seu novo trabalho, quarto de sua carreira, além de poemas de “Selvageria”, de 1997, sua boa estreia literária, e do excelente “me pergunte se eu mudei”, de 2003 – ele também tem um livro infantojuvenil no currículo. “Meus dois primeiros livros reúnem diversos instantâneos urbanos. ‘O Passo dos Foragidos’, por sua vez, cobre dez anos de vida noturna e é uma ampliação de cenário. Passei muito tempo registrando gírias, modos peculiares de falar e expressões nas noites londrinenses até chegar a esse formato com ar de road movie e beco sem saída”, diz Silva.

Em seu novo livro, o poeta acompanha a turnê de três personagens singrados pelo excesso, que partem de Londrina em direção às cidades nas margens do Rio Paraná. O painel apresenta um certo espírito “Sem Destino”, da pura inconsequência e mescla uma inusual linguagem das ruas com uma boa carga de poesia e aventura: “Eu estive no inferno até altas horas jogando cartas. Logo mais vou acordar no cocho de sal. Âan Tiguá virá cuidar dos meus ferimentos.”

E Silva arremata: “Sempre me interessei pelo universo do fim de jogo, o lance do desnorteio”.

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