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 | Lin Kristensen
| Foto: Lin Kristensen

Destaques

Entre mais de vinte atrações, a Gazeta do Povo selecionou quatro momentos imperdíveis da programação.

Sudjic

O diretor do Museu do Design de Londres conversa com o jornalista Silio Bocannera sob o tema "O objeto do desejo/ O desejo do objeto: a importância do design no cenário atual". O enfoque é irresistível: como o design interfere no mercado de livros e na criação de itens colecionáveis. Quando: amanhã, 18 horas.

Torquato Neto

Toninho Vaz abre a sessão "Vida e obra: a biografia como registro histórico", com mediação de Marden Machado. Ele contará o percurso de estudos sobre a vida do jornalista e escritor Torquato Neto. Contudo, Vaz tem muito mais a falar sobre essas coisas do céu e da terra que envolvem as biografias não-autorizadas. Quando: sábado, às 15 horas.

Back

O cineasta e escritor Silvio Back estreia O Universo Graciliano, uma espécie de docudrama com ares de acerto intelectual. Back nunca negou sua forte admiração pelas notas gigantescas do escritor alagoano de Vidas Secas. Após a exibição do filme, ele fará uma palestra com mediação de Marcos Cordiolli. Quando: sábado às 17h10.

Skármeta

O escritor chileno Antonio Skármeta, autor de O Carteiro e O Poeta, aquele livro encantador sobre um sujeito simples e apaixonado que pede auxílio romanesco a Pablo Neruda, trará suas impressões sobre a literatura, suas principais referências artísticas e o fazer poético. Quando: domingo, 20h30.

Serviço

Litercultura – 4.º Capítulo

Clube Curitibano – Sede Concórdia. R. Pres. Carlos Cavalcante, 815 – São Francisco. (41) 3222-8685. Abertura hoje, com show de Thaís Gulin, às 20 horas. Até domingo. Entrada gratuita.

Os percursos literários do 4.º capítulo do Litercultura 2014 têm alguns personagens marcantes.

Um israelense que analisa a Bíblia como um romance e Deus como um protagonista de temperamento explosivo.

Um biógrafo que trava uma briga judicial contra a família Leminski e falará sobre o jornalista e poeta Torquato Neto, além de abordar questões delicadas envolvendo biografias não autorizadas.

A estreia de uma espécie de antidocumentário sobre Graciliano Ramos (1892-1953). E um diretor de museu de design que aborda a sedução através dos livros.

O evento começa hoje, às 20 horas, com show da cantora Thaís Gulin, e contará com 18 sessões, além de uma oficina de criação de e-books, ministrada pelo escritor Manuel Funes.

Nomes de trajetória ampla, como o chileno Antonio Skármeta, autor de O Carteiro e o Poeta, o escritor e tradutor brasileiro Eric Nepomuceno, o biógrafo Toninho Vaz e Deyan Sudjic, diretor do Museu de Design de Londres, dividirão espaço com autores locais, como Cezar Tridapalli, Ricardo Corona e Homero Gomes.

Todos eles têm algo em comum: a leitura como potencial de transformação e um olhar para as novas formas de publicação.

Curadoria

Parece um esforço da curadoria do evento esse de aliar diversas manifestações culturais – no sábado, por exemplo, Flavio Stein fará uma leitura pública acompanhada de um sintetizador.

A programação, que fecha a temporada do festival dividido em etapas, em um formato pioneiro no país, atesta a entrada do Litercultura no calendário cultural de Curitiba. "Estamos começando a construir uma tradição na cidade. O nosso formato é diferente de outros similares por apostar exclusivamente no leitor e expandir a ideia de feira ou festa. Nosso foco não é e não será o autor. Por isso, em nossos dois anos de festival, nunca tivemos um escritor homenageado. Estamos crescendo aos poucos", alega a produtora Manoela Leão.

Mais diversificado do que os capítulos anteriores da temporada, a última etapa do ano também abrirá espaço para a produção regional, mas fugindo do pejorativismo intrínseco ao termo.

"Nós temos que considerar os leitores da cidade e autores que proporcionem intercâmbio, um bom diálogo com o público. Mas também precisamos dar oportunidades deles conhecerem os autores daqui. Naturalmente, antes de tudo, nós precisamos ter gostado de seus livros", esclarece Manoela.

Paranaense leva o prêmio Jabuti

Da Redação

O jornalista paranaense Laurentino Gomes ganhou, na noite da última terça-feira, o prêmio Jabuti de Melhor Livro do Ano de Não-Ficção por 1889 (Globo Livros), o livro-reportagem em que narra os acontecimentos que levaram à Proclamação da República no Brasil.

Esse é o terceiro prêmio Jabuti que Gomes recebe por sua trilogia sobre a história do Brasil. O primeiro foi para 1808, em 2008, o segundo, para 1822, em 2011.

O Livro do Ano de Ficção foi para Marina Colasanti, pelo infantil Breve História de um Pequeno Amor (FTD).

Cada escritor recebeu um prêmio de R$ 35 mil, além dos R$ 3.500 por terem sido os primeiros colocados das categorias e a estatueta dourada no formato de um jabuti.

Os livros foram escolhidos pelo júri formado por associados da Câmara Brasileira do Livro, organizadora do prêmio. A curadoria foi da escritora Marisa Lajolo.

Obras de 27 categorias concorriam aos dois prêmios principais.

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