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Milhares de fãs passaram diante do caixão de Luciano Pavarotti na catedral de Modena, a cidade onde ele vivia, enquanto de todos os cantos do mundo chegavam tributos ao cantor.
O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, se somou à multidão na histórica catedral de Modena, onde os fãs se despediam de um dos últimos grandes tenores da ópera.
"Quis representar pessoalmente a emoção e gratidão dos italianos de todos os lugares e todas as classes para com alguém que levou consigo para todos os lugares a voz mais pura e a imagem mais pura do nosso país", disse Napolitano.
O corpulento e barbudo astro da ópera, que morreu na quinta-feira, de câncer, aos 71 anos, é velado vestindo smoking, com as mãos postas sobre a barriga e segurando um lenço branco -como nos seus recitais- e um rosário.
Sua segunda esposa, Nicoletta Mantovani, levou em seus braços ao velório a filha Alice, 4. A primeira mulher, Adua Veroni, foi ao velório acompanhada das três filhas que teve com Pavarotti, todas já com mais de 40 anos.
Uma esquadra da Força Aérea fará acrobacias sobre a catedral antes do enterro, no domingo.
"Ele levou ao mundo tudo de bom desta cidade: simplicidade, honestidade e felicidade", disse o oficial de Justiça Luigi Febbrano, 51 anos, aguardando na fila diante da catedral do século 12.
Personalidades como os presidentes George W. Bush (EUA) e Vladimir Putin (Rússia) enviaram condolências, assim como os cantores espanhóis Plácido Domingo e José Carrera, seus parceiros na série de concertos "Os Três Tenores".
