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Elton John e James Taylor: lendas vivas da música dividem o palco | /
Elton John e James Taylor: lendas vivas da música dividem o palco| Foto: /

Dois pesos pesados do pop mundial, o britânico Elton John, 70 anos, e o americano James Taylor, 69, se encontram na noite desta sexta-feira (31), para um show na Pedreira Paulo Leminski, que abre a turnê sul-americana da dupla.Daqui, a tour passa por Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Argentina e Chile. Assinantes da Gazeta do Povo têm desconto de 50% na compra de até dois ingressos.

A dupla de astros tem carreiras paralelas há cinco décadas. Ambos viveram seu auge criativo na década de 1970 e têm o nome inscrito no Rock’n Roll Hall Of Fame. Já venderam mais de 350 milhões de discos (ponha 85% na conta de John) e, de resto, têm mais diferenças que semelhanças.

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Une-os as histórias de excessos e extravagâncias que os situam entre as maiores lendas do showbiz e também as dezenas de hits presos na memória afetiva de milhões de fãs.

John e Taylor chegam ao Brasil acompanhados de suas bandas de apoio completas. Ambos tem álbuns e turnês recentes. John lançou seu 33º álbum, “Wonderful Crazy Night”, em 2015, e Taylor, “This World” , seu 27º, no ano passado

A julgar pelos setlists de shows recentes, os brasileiros podem esperar dois concertos repletos de sucessos, mas também de canções menos lembradas, lados B de álbuns cultuados e algumas novidades. Taylor faz seu set primeiro e John fecha a noite, mas há expectativa de uma participação do primeiro no show de sir John.

Veja Elton John tocando um dos seus clássicos:

Opostos

Os dois possuem temperamentos opostos. Sir Elton John é extravagante nas roupas e na atitude. Engajado em ações humanitárias (mantém desde os anos 1980 uma associação de assistência a portadores do HIV), não mede as palavras. “Patético, parece um macaco com artrite tentando parecer jovem”, falou sobre Keith Richards recentemente.

Mansão de Elton John é show de cor e extravagância

Surgiu para o estrelato nos anos 1970, como um” Liberace do rock”, colocando o piano no centro do palco e com um comportamento que destoava do machismo dos roqueiros cabeludos da época. Durante 35 anos foi presidente do time de futebol Watford, atualmente na primeira divisão inglesa.

Vida louca

Já Taylor nasceu em uma família de músicos: a mãe era cantoria lírica e os irmãos gravaram discos de música folk no inicio dos anos 1960.

James seguiu o mesmo caminho e começou a carreira em 1967, tocando uma mistura de country e folk rock que chamou a atenção da Apple, então gravadora dos Beatles. Seu primeiro álbum foi produzido por Paul McCartney.

Aprenda a tocar “Fire and Rain” com o próprio JamesTaylor:

Na virada dos anos 1970, alcançou o estrelato nos Estados Unidos pegando duas faixas de público. Seu jeito discreto e repertório de canções tradicionais agradava fãs mais velhos.

Por trás da sua imagem pública, porém, Taylor era um cowboy junkie, um dos artistas que tiveram problemas mais agudos com álcool e heroína e sobreviveram para contar.

Sua pinta de galã maluco e baladas radiofônicas que fazia como ninguém, como “You’ve Got a Friend” e “Fire and Rain”, inflamavam sua popularidade entre os fãs mais jovens. Taylor namorou e foi casado com atrizes e cantoras como Carly Simon.

Depois de passar maus bocados devido ao uso de drogas, recuperou o espaço nos anos 80 a partir de uma memorável apresentação no primeiro Rock in Rio. Em 1986, fez um show em Curitiba, no recém-inaugurado estádio do Pinheirão.

E esta é só parte da história dos dois senhores que estarão juntos no palco da Pedreira na noite desta sexta-feira (31).

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