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Você é mais soul ou heavy metal?

Pesquisadores dizem que podem prever seu gosto musical com base em como você pensa

Estudo relacionou os tipos cognitivos  de 4 mil participantes com suas tendências musicais. | /Pixabay
Estudo relacionou os tipos cognitivos de 4 mil participantes com suas tendências musicais. (Foto: /Pixabay)

Pesquisadores das universidades de Cambridge e Nova York defendem que é possível prever o gosto musical das pessoas com base em seus tipos cognitivos.

Em um estudo recente envolvendo 4 mil voluntários, o psicólogo David Greenberg e sua equipe dividiram as pessoas em dois grupos, baseados na teoria da empatia-sistematização, do psicólogo britânico Simon Baron-Cohen – um dos integrantes do time de cientistas.

Tipos

A pesquisa conseguiu relacionar cada tipo a um conjunto de preferências musicais. Se você pensa como um “empático”, que compreende e leva em conta as emoções das outras pessoas, a tendência é que prefira estilos mais suaves como o R&B e o easy listening, e que não goste de estilos mais fortes como o punk e o heavy metal. Também tenderá a gostar de canções com elementos tristes e tocantes, como “Hallelujah”, de Jeff Buckley – para usar um exemplo citado pelos pesquisadores.

Se for um “sistemático”, mais interessado em entender os padrões e os sistemas por trás do funcionamento das coisas, provavelmente gostará do oposto. A preferência será por gêneros mais intensos e músicas mais alegres – os exemplos iriam de Sex Pistols a Vivaldi.

“Embora as escolhas musicais das pessoas flutuem ao longo do tempo, descobrimos que níveis de empatia e modo de pensar permitem prever o tipo de música que elas gostam”, disse o pesquisador ao site da Universidade de Cambridge.

“Na verdade, o estilo cognitivo das pessoas – suas propensões à empatia ou aos sistemas – pode ser um indicador melhor do que suas personalidades para prever seus gostos musicais.”

Nem um, nem outro

Outro grupo, que concilia a empatia e a sistematização, seria uma mistura dos dois tipos. Críticos da teoria de Baron-Cohen diriam que este equilíbrio é a regra, o que torna a divisão um tanto questionável. O estudo, no entanto, teria uma relevância especial para a musicoterapia para pessoas com autismo, que se encaixariam nos extremos da teoria da empatia-sistematização, disse Greenberg ao site “Sciense of Us”.

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