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Contador de Histórias: drama sobre um menino que resistiu à Febem | Divulgação
Contador de Histórias: drama sobre um menino que resistiu à Febem| Foto: Divulgação

Mais do que emoção, o afeto como elemento fundamental para fazer o mundo se mover. Essa é a ideia central de O Contador de Histórias, de Luiz Villaça, que estreia em Curitiba nesta sexta-feira (4).

O filme foi elaborado a partir da trajetória de Roberto Carlos Ramos, hoje um contador de histórias, reconhecido em todo o mundo, mas que, durante a infância, vivenciou algumas temporadas no inferno.

O pequeno Ramos foi "internado" em uma unidade da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem), atual Fundação CASA, em Belo Horizonte, porque a sua mãe acreditava que, dentro daquela instituição, o menino poderia ter chance de ser alguém na vida.

Mas o garoto só conheceu violência, maus tratos e indiferença. Fugiu várias vezes, e o porquê dessas fugas foi traduzido em uma cena, talvez a mais forte, do filme. Uma sequência mostra apenas pernas de garotos, com a locução do próprio Ramos, contando que tudo, até mesmo os riscos de uma vida bandida, nas ruas, era melhor do que estar dentro da Febem.

Ramos foi salvo porque uma educadora francesa, a Margherit (Maria de Medeiros), decidiu oferecer afeto e uma segunda chance para aquele garoto considerado, pelo sistema educacional, como irrecuperável.

O afeto pode mudar tudo – uma vida e o mundo – insiste, o tempo todo, esse comovente longa-metragem de Luiz Villaça. GGGG1/2

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