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Trabalho do alemão Johann Moritz Rugendas | Reprodução
Trabalho do alemão Johann Moritz Rugendas| Foto: Reprodução

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Rugendas – Olhares Viajantes Ontem e Hoje

Goethe-Institut Curitiba (R. Reinaldino S. de Quadros, 33), (41) 3262-8244. Hoje, às 18 horas. Entrada franca. Até 14 de julho.

Fotografia

Bastidores da arte nas lentes de Rodrigo Bettencourt

A galeria Ponto de Fuga (R. Jaime Reis, 320 – anexa ao Bar Fidel) abre hoje, às 19 horas, a exposição Museum Insight, com fotografias do português Rodrigo Bettencourt Câmara. As imagens do fotógrafo, que trabalha com conservação e restauro em museus e galerias portuguesas, mostram o ambiente de preparo de exposições de arte. O público pode ver as fotografias até o dia 7 de julho, de terça-feira a sábado, das 18 horas até a meia-noite. A entrada é gratuita

  • Fotografia contemporânea de Socorro Araújo
  • Trabalho do alemão Johann Moritz Rugendas
  • Fotografia contemporânea de Socorro Araújo

Foi por acaso que a fotógrafa Socorro Araújo resolveu iniciar uma pesquisa entre suas imagens – que retratam as comunidades quilombolas do Paraná – comparando-as com as pinturas do artista alemão Johann Moritz Rugendas (1802-1858), desenhista e documentarista da Expedição Langsdorff – empreitada russa que, entre 1824 e 1829, percorreu mais de 16 mil quilômetros pelo interior do Brasil, retratando aspectos naturais e sociais. O resultado do levantamento, no qual Socorro vem trabalhando desde 2010, pode ser visto hoje, a partir das 18 horas, na exposição Rugendas – Olhares Viajantes Ontem e Hoje, que será inaugurada na sede do Goethe-Institut Curitiba.

Ao escrever artigos para um livro sobre a cultura africana no Paraná, direcionado para crianças, a fotógrafa teve dificuldade em encontrar imagens que retratassem suas ideias. "Fui na Casa da Memória e o que tinha disponível era somente para comprar, e custava muito caro. Foi aí que pensei em utilizar os retratos de pintores viajantes, como Rugendas e Jean-Baptiste Debret", conta. Depois de pronto o trabalho para o livro, Socorro traçou com mais detalhes um paralelo entre as suas imagens de comunidades quilombolas (ela estuda e fotografa os movimentos negros desde a década de 1970), com o que Rugendas havia retratado em suas andanças.

Na mostra, Socorro selecionou 20 exemplos nos quais compara pinturas ou fragmentos de desenhos de Rugendas com suas fotografias (apenas duas imagens foram feitas especialmente para a exposição, as outras foram selecionadas do arquivo de Socorro). "Rugendas documentou festas tradicionais, a capoeira. Manifestações e festas que encontro ainda hoje nas ruas de Curitiba. Isso é uma afirmação da multiplicidade cultural, por isso busquei esse diálogo", ressalta.

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