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Filha de Martinho da Vila, Maíra faz samba ao piano | Divulgação
Filha de Martinho da Vila, Maíra faz samba ao piano| Foto: Divulgação

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Veja este e outros shows no Guia Gazeta do Povo.

Pianista erudita por formação. Sambista por estirpe. Maíra Freitas é a atração da próxima terça-feira, 13, do projeto Samba de Bamba, no Tetaro da Caixa. Os ingressos começam a ser vendidos hoje, ao meio-dia, na bilheteria do teatro (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo).

Formada em música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maíra estudou música clássica na Europa por anos e planejava uma carreira de concertista. "Gostava mesmo de Mozart e Beethoven, mas, ao mesmo tempo, acompanhava meu pai e minha família em shows e gravações", conta a cantora, que é filha do "bamba" Martinho da Vila, em entrevista por telefone à Gazeta do Povo.

A carreira tomou outro rumo depois que ela gravou uma faixa em um disco em que seu pai cantava músicas de Noel Rosa, em 2010. "Me elogiaram muito e me incentivaram a gravar um disco inteiro. Eu queria mesmo dar uma mudada", explica.

Produzido por sua irmã, Mart’nália, o disco Maíra Freitas (Biscoito Fino) foi lançado em 2011. As canções gravadas são a base do show no formato piano, bateria e programação eletrônica que ela trará à cidade. O repertório inclui sambas de sua autoria e de compositores como seu pai, Martinho da Vila ("Disritmia"), Paulinho da Viola ("Só o Tempo"), Noel Rosa ("Último Desejo"), Chico Buarque, ("Mambembe"), Jacob do Bandolim ("O Voo da Mosca") e até Michael Jackson (com uma versão suingada de "Beat It").

Há também duas músicas inéditas – "Lembrar de Quê" e "Politibol" –, a última, um samba sobre a nova onda de interesse da sociedade brasileira por política. "A política tomando a mesma dimensão do futebol na conversa de botequim. O que é muito bom", explica.

Tradição

Como instrumentista, Maíra paga um tributo à tradição de grandes pianistas da música popular brasileira que caminharam entre o popular e o erudito. "Aqui em casa, Tom Jobim a gente come com feijão e arroz. Mas há também Vadico, Cesar Camargo Mariano, Cristovão Bastos. Estes são alguns dos meus ídolos", revela.

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