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Serviço

Psychobilly Fest

92 Graus (R. Manoel Ribas, 108). Dias 14 e 15, às 21 horas. R$ 25 (ingresso único); R$ 40 (passaporte para os dois dias). Ingressos à venda somente no local.

Neste final de semana, acontece a vigésima edição do Psychobilly Fest, festival precursor dos eventos do gênero no país. Na sexta e no sábado, sobem as palco do 92 Graus bandas de Curitiba, São Paulo, Londrina e Joinville. Criado em 1996 pelo músico e produtor Wallace Barreto, o Psychobilly Fest deflagrou o movimento que colocou Curitiba como a cidade mais importante do segmento na América Latina.

Barreto explica que a primeira edição não teve nenhuma influência dos grandes festivais que já aconteciam na Europa e Estados Unidos. "Naquela época a gente conhecia só o conceito de psychobilly e tinha alguns discos e fitas gravadas que conseguíamos em intercâmbio. Mas, num tempo pré-internet, não sabíamos quase nada do que acontecia lá fora", explica.

Ele, que já tocava na banda Ovos Presley desde 1993, conta que teve a ideia depois de perceber que "existiam no Brasil festivais de metal, de punk, mas nenhum com a música que a gente tocava". "Fizemos o primeiro na raça, no antigo Bar do Meio. Foi muito bom, pois algumas bandas paradas voltaram à ativa e outras, como Os Catalépticos, se formaram. Daí o bicho pegou", avalia.

Público cativo

Como de costume no festival, as atrações principais são bandas locais: os veteranos Ovos Presley e Krappulas, respectivamente na sexta e no sábado. "Vamos quebrar tudo e tocar duas músicas inéditas que devem sair em breve em um compacto de vinil", avisa Barreto.

Porém, bandas da nova geração curitibana do psychobilly como Skullbillies e Diablo Cabron, também terão espaço. "Nossa intenção é fazer com que a cena se renove dando condições para as novas bandas e não só apostar nos figurões que já têm seu caminho construído", aponta.

Na programação, também constam a banda paulistana Reverendo Frankenstein, os joinvilenses do Tampo do Caixão e os londrinenses do The Brown Vampire Catz.

A coincidência das datas com a maratona de shows da Virada e da Corrente Cultural não preocupa Barreto. "São eventos que não competem e sempre coexistiram bem. Nosso gênero tem um público cativo", afirma.

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