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Consumidores visitam loja que vende produtos ligados à franquia Pokémon, da Nintendo, em Tóquio: empresa passou a Sony em valor de mercado com o lançamento de Pokémon Go | Kazuhiro Nogi/AFP
Consumidores visitam loja que vende produtos ligados à franquia Pokémon, da Nintendo, em Tóquio: empresa passou a Sony em valor de mercado com o lançamento de Pokémon Go| Foto: Kazuhiro Nogi/AFP

Com o adiamento do lançamento do Pokémon Go no Japão, engrossa a lista de problemas que a Nintendo e Niantic têm enfrentado para lançar o game mundialmente. A estimativa era que o aplicativo ficasse disponível para download aos japoneses na última quarta-feira. Lar do game em que o anime se baseia, o país também é a primeira praça em que o game tem um patrocinador, o McDonald’s. Cerca de 3.000 restaurantes serão transformados em “Ginásios Pokémon”: ao mesmo tempo em que caçam Pikachus, os treinadores podem comer um hambúrguer.

Ainda não se sabe se vai haver uma ação parecida no Brasil. Questionado pela Gazeta do Povo, o braço brasileiro do McDonald’s respondeu apenas: “Não antecipamos nossas ações estratégicas”.

A estratégia do lançamento do McDonald’s japonês, detalhada em um e-mail interno, acabou parando em um fórum e viralizou. A empresa decidiu cancelar de vez o lançamento na quarta-feira, temendo que o hype antecipado sobrecarregasse os servidores e tornasse a estreia no terceiro maior mercado mobile do mundo um verdadeiro fiasco. Agora, a estimativa é que seja lançado nesta quinta-feira, mesma data em que os monstrinhos supostamente chegariam oficialmente a Brasil, Argentina e Chile.

Freio de mão

Pokémon Go: mais baixado que o TinderFrederic J. Brown/AFP

Mas a preocupação com a robustez dos servidores ainda assombra os desenvolvedores, que aparentemente preferem pisar no freio dos lançamentos até que tenham certeza de que não vai haver um colapso geral por conta da demanda. A ansiedade é tamanha que houve até quem fizesse vigília na madrugada de quarta para quinta-feira. Em vão.

Enquanto as ações do McDonald’s dispararam no Japão após o anúncio da parceria – tiveram seu preço recorde na Bolsa de Tóquio desde 2001 – as da Nintendo tiveram forte queda. Apenas nesta quarta-feira, caíram 13% por conta da decepção dos japoneses, que esperaram à toa pelo lançamento. Apesar disso, a alta acumulada pela Nintendo ainda é gigante: 86%;

Com apenas duas semanas de lançamento, o Pokémon Go tem números impressionantes: apenas nos Estados Unidos, 26 milhões de pessoas jogam diariamente, gerando receita de US$ 35 milhões. Está presente em mais de 30 países atualmente e já é mais baixado que o Tinder.

Preparo

Enquanto o lançamento não chega, quem está ansioso para jogar pode checar desde já se o celular está à altura de um caçador de pokémons. Veja abaixo alguns detalhes importantes.

Dados

-A quantidade média de dados utilizadas em cada busca pelos pokémons foi calculada no início do mês por analistas da empresa P3 nos EUA, conforme informa a rede CBC. Uma sessão média dura três minutos e consome 300 kilobytes de dados - bem menos que o GPS.

-Não é muito, mas isso significa que alguém, por exemplo, com um plano de internet de 250mb que liga a câmera para buscar os bichinhos seis vezes por dia vai esgotar quase 25% do seu limite de dados apenas no jogo em um mês.

-Para quem não quer correr o risco de ficar sem internet, a dica é aproveitar os lugares com wi-fi.

Bateria

-Se o uso de dados pode não ser tão grande, o de bateria é outra história: o Pokémon Go descarrega o celular 50% mais rápido do que o YouTube ou o Facebook. A média é de 30% por hora. Portanto, é bom estar com a bateria bem carregada antes de sair caçando pokémons.

ERRATA: Diferentemente do que informamos anteriormente, o anime é baseado no jogo criado pela Nintendo e não o contrário.

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