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Parte da série Banco do Brasil Covers, projeto ganhou vida própria e deu origem ao recém-lançado CD e DVD “Chão de Giz” | Rama de Oliveira/Divulgação
Parte da série Banco do Brasil Covers, projeto ganhou vida própria e deu origem ao recém-lançado CD e DVD “Chão de Giz”| Foto: Rama de Oliveira/Divulgação

Zeca Baleiro volta a Curitiba neste domingo (21), às 21 horas com o show dedicado às canções de Zé Ramalho. A apresentação acontece no Guairão, às 21 horas.

O projeto passou por Curitiba há pouco mais de um ano como parte da série Banco do Brasil Covers, mas ganhou vida própria e deu origem ao recém-lançado CD e DVD “Chão de Giz”. “Agora posso dizer que [o show] amadureceu de fato, depois de gravado o CD/DVD, coisa que fizemos em maio do ano passado, em Salvador”, conta Baleiro, em entrevista por e-mail para a Gazeta do Povo.

“Na ideia inicial, não havia o plano de gravar, mas a oportunidade apareceu e quisemos fazer o registro. O show é bonito, modéstia às favas (risos). Além da música em si, há todo um tratamento visual que é muito impactante. A responsável por isso foi a Monique Gardenberg, diretora do DVD e curadora do projeto”, diz.

Confira o repertório do DVD “Chão de Giz”:

1. Ave de Prata

2. A Terceira Lâmina

3. A Dança das Borboletas

4. Beira-mar

5. Chão de Giz

6. Desejo de Mouro/Kamikaze

7. Não Existe Molhado Igual ao Pranto

8. Garoto de Aluguel

9. O Rei do Rock

10. Vila do Sossego

11. Táxi Lunar

12. Um Pequeno Xote

13. Bicho de Sete Cabeças

14. Eternas Ondas

15. Kriptônia

16. Admirável Gado Novo

17. Avôhai

Baleiro, conhecedor de longa data da obra do artista paraibano, incluiu no show tanto as canções mais famosas quanto “lados B” de Zé Ramalho – de “Avôhai” a “Não Existe Molhado Igual ao Pranto”, do mítico álbum “Paêbirú” (disco em parceria com Lula Côrtes, gravado em 1975 e renegado por Zé).

“Essa turma [nordestina dos anos 1970] foi muito importante pra minha geração. As músicas eram simples (não pobres), boas de tocar e rolou empatia imediata”, conta Baleiro, sobre a influência que teve de Zé Ramalho e outros nomes da música nordestina em sua formação. “Acho que os pontos de contato são o apego ao folk, ao cordel, ao imaginário mouro-nordestino”, explica.

Apesar da afeição antiga pela obra do artista paraibano, Baleiro diz que a experiência de interpretar a obra de Zé Ramalho trouxe novas descobertas. “Descobri muita coisa, sobretudo como cantá-la”, brinca. “Foi difícil no começo. Zé é um intérprete muito peculiar, difícil se afastar da sombra imensa de sua voz. Mas tem sido um deleite. As canções são densas e tocantes.”

Próximo projeto

Desde seu último trabalho de inéditas, O Disco do Ano (2012), Baleiro se envolveu em vários projetos especiais. Além da homenagem a Zé Ramalho, montou um show ao lado de Zélia Duncan e lançou seu primeiro álbum de música infantil, “Zoró [Bichos Esquisitos]”. O músico conta que já está compondo para um novo disco de carreira, mas seu próximo lançamento será mais destes projetos – desta vez, com o percussionista Naná Vasconcelos e com o baixista Paulo Lepetit. O trabalho “a seis mãos” se chamará Café no Bule e está previsto para setembro.

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