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EVENTO

Monólogo sobre física quântica abre mostra experimental

“Drama_1” terá estreias de espetáculos no Teatro Novelas Curitibanas a partir desta sexta (20); peça “T³” abre as exibições

Monólogo “T³”, da Súbita Companhia, traz Cleydson Nascimento abordando os universos paralelos, com o público sendo convidado a se “reorganizar” no espaço. | Divulgação
Monólogo “T³”, da Súbita Companhia, traz Cleydson Nascimento abordando os universos paralelos, com o público sendo convidado a se “reorganizar” no espaço. (Foto: Divulgação)

Em um período de vacas magras no teatro local, surge uma explosão de novidades a partir desta sexta-feira (20). É quando estreia “T³”, espetáculo da Súbita Companhia que fica em cartaz até domingo.

A peça faz parte de uma mostra que ocupará o Teatro Novelas Curitibanas durante um mês, intitulada “Drama_1”. Outros três trabalhos serão estreados no período, uma por semana, sempre com minitemporadas de sexta a domingo.

Com idealização e produção da companhia Bife Seco, a proposta era que os grupos produzissem o próprio texto teatral – uma vertente que a Bife Seco tem experimentado e desejava difundir, com incentivo parcial da Funarte.

As quatro equipes participantes foram selecionadas entre 33 projetos concorrentes por uma curadoria que reuniu Giovana Soar, Sueli Araújo e Clóvis Severo Brudzinski.

“Conseguimos fazer os grupos conversar uns com os outros e com cinco orientadores convidados”, conta Dimis Jean Sores, um dos organizadores da mostra. “Alguns trabalhos mudaram após serem apresentados a outro grupo, a contribuição ajudou muito.”

Escalada para abrir os trabalhos, a Súbita optou por criar um monólogo com o ator Cleydson Nascimento. A ideia inicial da diretora Maira Lour era adaptar contos de Marina Colasanti reunidos no livro “A Morada do Ser”, mas ele acabou servindo apenas como mote principal: um personagem cuja casa é seu próprio corpo.

Unindo essa ideia ao interesse de Cleydson por física quântica, surgiu uma peça que aborda os universos paralelos. Isso é feito até espacialmente, com o público sendo convidado a deslocar-se na sala, a “reorganizar-se” da mesma forma que a matéria no mundo.

Outra influência das teorias físicas no espetáculo é a variedade de climas: por vezes ela é sarcástica e, em outros momentos, bem séria.

O texto é de Maira e Cleydson, escrito a quatro mãos. “Foi a oportunidade de renovar minha dramaturgia, que estava desgastada após outros trabalhos”, confessa a diretora.

O solo de Cleydson inaugura uma pesquisa da Súbita chamada “Habitat”, que trabalhará conteúdos autorais. Outras peças deverão ser criadas a partir de temas das atrizes Janaína Matter e Helena Portela.

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