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INFANTIL

“O Pequeno Príncipe” ganha vida em peça de Maurício Vogue

Espetáculo utiliza dois atores-mirins, que contaram à Gazeta do Povo qual a cena em que mais se divertem

 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
(Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo)

Como contar de novo uma história que todo mundo já conhece? “O pequeno príncipe”, segundo livro mais vendido no planeta, atrás apenas da Bíblia, ganha uma nova versão com estreia neste sábado (19), no Teatro Regina Vogue, com direção de Maurício Vogue (confira o serviço no Guia).

E o que ele propõe é fazer uma brincadeira com a narrativa de Antoine de Saint-Exupéry em que o próprio autor está em cena, como o personagem aviador (Jeff Franco).

Para viver o curioso príncipe, dois atores-mirins de 9 anos foram selecionados entre cem inscritos. Eles se revezarão entre as apresentações de sábado e domingo e também nos dias de semana em shows para escolas.

Em conversa com a Gazeta do Povo, os garotos revelaram empolgação semelhante. Guilherme Soares considera o personagem que interpreta “corajoso, esperto e bem divertido”. A cena de que ele mais gosta é logo sua primeira entrada, quando surge em cima de um “planeta”, amarrado pela perna e segurando um cabo de aço. “Eu sempre quis ser o Pequeno Príncipe”, revela o ator, que cursa o Barracão EnCena.

Já João Pedro Solak nunca havia atuado. “Diziam que sempre fui meio dramático e ia me dar bem no teatro”, contou à reportagem. A parte que mais o agrada é “a da raposa, quando fazemos uma coreografia e é bem engraçado”, diz.

Os dois têm biotipo bastante claro, mas usam peruca loira em cena.

Ouça a canção “Eu Cativo, Tu Cativas”

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Musical

Como é característico do teatro infantil de Vogue, os atores cantam cinco canções originais, compostas por Sérgio Justen, e realizam coreografias criadas por Renata Furtado.

Todo o elenco de nove pessoas funciona também como narrador, revisitando a história. Por cenário (Rhenan Queiróz), livros gigantes sobre os quais são projetadas cenas. A técnica, chamada projeção mapeada, dá a impressão de que o palco “criou vida”, de acordo com Vogue.

São usadas ainda ilustrações repaginadas da trama – com exceção do desenho do Princípe, que segue o original de Exupéry.

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