O presidente interino Michel Temer pretende definir até o final desta semana o nome que comandará a secretaria nacional de Cultura, estrutura que será subordina ao Ministério da Educação.
Em reunião nesta segunda-feira (16), o peemedebista definiu que, embora seja dependente financeiramente do Ministério da Educação, a pasta terá autonomia gerencial.
A tentativa é, assim, diminuir a repercussão negativa da extinção da pasta. Nos últimos dias, produtores e artistas se queixaram sobre a possibilidade do setor cultural ser relegado a segundo plano em uma gestão do peemedebista.
Segundo a reportagem apurou, o presidente interino está entre dois nomes para a estrutura: da ex-secretária estadual de Cultura do Rio de Janeiro, Adriana Rattes, e da atual diretora de Educação do Banco Mundial, Claudia Costin.
Além delas, o peemedebista também avalia sugestões dadas por assessores e auxiliares, como da atriz Zezé Motta e do músico Sérgio Sá.
A ideia é nomear para o posto um nome de peso na área, que seja ligado ao setor artístico e que tenha experiência em gestão pública.
Mulheres e negros
Para tentar arrefecer também a crítica à ausência de mulheres no primeiro escalão ministerial, a equipe do presidente interino tem defendido nomes do sexo feminino.
Em conversas reservadas, Temer demonstrou nesta segunda-feira preocupação com a repercussão internacional da falta de diversidade no perfil de sua equipe.
Para equilibrar a questão, ele tem buscado nomes de mulheres e de negros para as secretarias das principais pastas, como de Justiça e de Direitos Humanos.
Além da nova estrutura, o peemedebista tem procurado nomes para o comando da Funarte, órgão responsável pelo desenvolvimento de políticas públicas na área cultural.
O PPS tem defendido a indicação para o posto do ator Stepan Nercessian, filiado ao partido.
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