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Sérgio Britto, Tony Bellotto, Paulo Miklos e Branco Mello recebem ex-colegas de grupo | Marcelo Tinoco/Divulgação
Sérgio Britto, Tony Bellotto, Paulo Miklos e Branco Mello recebem ex-colegas de grupo| Foto: Marcelo Tinoco/Divulgação

Show

Titãs 30 Anos

Espaço das Américas – São Paulo (R. Tagipurú, 795), (11) 2027-0777. Hoje, às 22h30. Ingressos de R$ 120 a R$ 200. Classificação indicativa: 18 anos.

Quando subiram ao palco do então recém-inaugurado Sesc Pompeia, em outubro de 1982 – no show que consideram a estreia da banda –, os Titãs do Iê Iê Iê tinham todos por volta de 20 anos. "Era bem caótico, mas já tinha algum direcionamento", conta Paulo Miklos, hoje aos 53. "Que aquele projeto pudesse virar algo comercial era difícil de supor, mas a gente estava caprichando!".

Exatos 30 anos depois, com 17 álbuns na bagagem e após superar diversas reviravoltas na carreira – como a saída de alguns membros e a morte do guitarrista Marcelo Frommer, em 2001 – os Titãs sobem neste sábado (6) ao palco do Espaço das Américas, em São Paulo para uma grande celebração.

Pela primeira vez desde a época do Acústico MTV, de 1997, estarão reunidos no mesmo palco todos os sete integrantes vivos de um dos mais importantes grupos do rock nacional. Arnaldo Antunes, Nando Reis e Charles Gavin se juntam aos integrantes Paulo Miklos, Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto para relembrar clássicos como "Marvin", "Igreja" e "O Pulso".

Mesmo que as saídas dos três primeiros não tenham ocorrido sempre de forma tranquila – a de Nando, tida pelos colegas como muito abrupta, foi a mais turbulenta –, Miklos diz que rusgas ficaram para trás. "São coisas menores, a vida anda. E existe uma admiração entre nós; tenho orgulho de ter tido esses caras na banda." Nando vai na mesma linha: "Não são só 30 anos da banda, mas da minha vida. Vou encontrar meus amigos", diz.

Para os quatro que ficam, a vocação para ser banda é certamente o que mantém o grupo vivo e, até hoje, ativo. "É natural que alguns dos membros tenham partido para a carreira solo, nos moldes dos ‘divos’ da MPB", diz Miklos, rindo, e relembrando que até os anos 1980 eram raras as bandas no cenário nacional. "Mas não acredito nesse papo de que você cresce e vira solo. Ser um grupo é um outro barato. É único."

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