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O Brasil tem uma nova celebridade mundial. Ele alcançou Dalai Lama e Madre Teresa
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Começamos com uma notícia sensacional: o Brasil tem uma nova celebridade mundial. É o professor Marcelo Gleiser, filósofo e físico. Ele leciona no Dartmouth College, nos Estados Unidos, e vive em New Hampshire. Ensina sobre astronomia e fala muito sobre teorias como: por que existe a humanidade; por que existe o universo; por que existe a Terra…

Marcelo ganhou o Templeton, um prêmio que já foi dado ao Dalai Lama, à Madre Teresa de Calcutá, e ao bispo sul-africano Desmond Tutu. É uma premiação concedida a quem pensa a respeito da humanidade. E não é pouco: equivale a R$ 5,5 milhões. O prêmio vai ser entregue dia 29 de maio, em Nova Iorque.

É um orgulho para a gente, mas não custa perguntar: por que ele está lecionando nos Estados Unidos e não no Brasil? Certamente porque lá o professor teve melhores condições.

Por aqui, Marcelo Gleiser é autor de vários livros. Dois receberam o prêmio Jabuti, uma das grandes premiações da literatura brasileira. Eu saúdo esse professor de 60 anos, e fico orgulhoso por um brasileiro célebre como ele.

Um pleonasmo militar

Nesta terça-feira (19) aconteceu a posse do novo presidente do Superior Tribunal Militar, um almirante de esquadra chamado Marcus Vinicius Oliveira dos Santos. Sabe por que estou citando isso? Porque eu me diverti ao ouvir e ler sobre a composição deste Tribunal. São três generais do Exército, três brigadeiros da Aeronáutica e três almirantes da Marinha. Santo pleonasmo, Batman!

No noticiário também se fala tanto da Reforma da Previdência dos Militares que eu fico desconfiado que é para não falar das aposentadorias do Senado, da Câmara e do Judiciário. Vamos pensar um pouco no tamanho delas e fazer uma comparaçãozinha?

Brazil week in the USA

Nosso assunto de encerramento, claro, é a viagem do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos. Foi um sucesso. Em seguida já vai para o Chile, para Israel e prepara viagem para a China, que é outro parceiro importante do Brasil.

Mas lá em Washington ele teve acesso à CIA, o serviço secreto americano. É uma demonstração de confiança. Foi também ao cemitério de Arlington depositar flores no túmulo do soldado desconhecido, teve encontro com lideranças religiosas e a reunião no Salão Oval, da Casa Branca, com o presidente Donald Trump, que até mesmo convidou o filho de Bolsonaro, o Eduardo, a participar do encontro na Casa Branca.

Por lá eles falaram sobre Venezuela, evidentemente na busca de solução democrática para o país. Discutiram também sobre o comércio entre os dois países. Um exemplo: os presidentes assinaram o acordo comercial da Base de Alcântara. E alguém andou dizendo iam soltar mísseis de Alcântara. Vamos esclarecer: míssil hoje, no caso de guerra, sai de submarino e não precisa de base em terra.

Sobretudo, foi um encontro amistoso, fraterno. Eles trocaram camisas esportivas, e se referiram um ao outro com frases elogiosas. Eu gostaria de lembrar que se trata não apenas de nosso parceiro do Norte. É o homem mais poderoso da Terra! Eles se comprometeram a juntar esforços para buscar a democracia em países do Continente onde há povos oprimidos, como Cuba, Venezuela e Nicarágua.

Trump disse ainda que vai trabalhar para integrar o Brasil a OTAN, a grande força dos países do Atlântico Norte. Não sei como entraria um país do hemisfério sul, mas é bom lembrar que, sim, temos uma parte localizada no hemisfério norte, como Roraima, uma parte do Amapá e do Amazonas.

E trataram também sobre outra questão muito importante: o ingresso do Brasil na OCDE, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que é uma organização de países ricos. Afinal, o Brasil já é potencialmente rico. Mas precisa ainda ser rico em conhecimento, que é a riqueza de hoje.

 

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