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Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil| Foto:

Agora que todo mundo já sabe que o incêndio no Museu Nacional foi causado pela vagabundagem partidária inoculada nas universidades públicas, vamos ao que interessa.

Em primeiro lugar: parem agora com a dicotomia burra “esquerda x direita”. Se você finge que é “de esquerda”, se mete num PSOL ou PCdoB da vida, você ganha um salvo conduto “progressista” e pode ser para o resto da vida um parasita da UFRJ engordando com verba de museu.

Entenda de uma vez por todas: ninguém é de esquerda. O nome de quem finge ser é: parasita.

Caro leitor: você conhece alguém de esquerda? Não valem esses heróis de Facebook que soltam tiradas politicamente corretas e vão dormir cobertos de likes inúteis.

A ideia original do sujeito de esquerda é a do altruísta, aquela pessoa genuinamente sensível ao outro, solidário até debaixo d’água, desapegado de suas ambições pessoais (pode rir à vontade). Aquele idealista que acredita na igualdade entre todos os homens, mesmo que essa crença seja primária e quase tola.

Então: conhece alguém assim em 2018? Alguém que creia (de verdade) num mundo igualitário e esteja trabalhando por isso – e não apenas se promovendo sob o verniz de uma causa aparentemente nobre?

Claro que você não conhece. E os verdadeiramente solidários que restaram não estão, é claro, fantasiados “de esquerda”.

Pois bem: essa picaretagem (que não é ideologia, atenção) serve para engordar com verba de museu, serve para descolar umas almas carentes em mesa de bar, serve para roubar um país durante 13 anos e continuar perguntando cadê as provas.

Cadê as provas? É isso o que esses parasitas incendiários da UFRJ estão perguntando de nariz em pé, demonstrando ter inegável superioridade sobre quaisquer outros mortais num atributo decisivo: cara de pau. E aí está o ponto central: não adianta a tempestade de provas de que Lula estuprou a Petrobras e de que os militantes disfarçados de acadêmicos abandonaram o Museu Nacional. Eles não têm vergonha.

E para um sem-vergonha, mentir um pouco mais não custa nada. Jogar responsabilidade para o inimigo imaginário é moleza.

Não perca seu tempo mostrando a esses personagens que o esforço fiscal do país é para salvar os brasileiros dos escombros da era petista. E que os escombros do Museu Nacional são parte da mesmíssima tragédia político-administrativa – se é que se pode chamar a privatização petista do estado brasileiro de administração.

Não adianta debater com mitômano. A única coisa que você deve fazer é desmascarar esses cafetões da bondade. E isso se faz de uma única e singela maneira: arrancando o véu “de esquerda” desses parasitas. Diga aos quatro ventos: ele não é comunista, é comilão.

Até porque esse papo mofado de ameaça comunista serve unicamente para forjar os parasitas “de direita” – que aparecerão como providência divina contra os escroques opostos. Isso dá voto, mídia e grana para todos os que estão no teatrinho, de um lado e de outro – menos para você.

Cumpra sua missão cívica: desmascare um picareta ideológico.

O modus operandi da pilhagem partidária da universidade fez outra vítima fatal antes do Museu – e apontamos o caso no Manual do Covarde (recém-lançado pela editora Record). Não há nada de premonitório aí, porque estampar o óbvio, ainda que esteja em falta no mercado, não é premonição. Veja:

“Um comitê de resistência ao golpe ocupou o Canecão, a casa de shows carioca desativada, para dali disparar petardos culturais em defesa de Dilma, a musa dos intelectuais. Foi de arrepiar. Pergunta impertinente e fora de hora: por que o Canecão, palco histórico da música brasileira e internacional no coração do Rio, estava fechado por quase uma década?”

O Manual esclarece:

“Porque os generais de estrelinha vermelha mandaram fechar, ainda no governo Lula, fingindo defender a universidade pública (titular do terreno) dos capitalistas gananciosos do showbis. Resultado: o templo da música virou um criatório da dengue. Mais um túmulo da revolução imaginária do PT, o anjo exterminador.”

E o resumo da lição de covardia:

“Infelizmente os artistas e intelectuais da resistência democrática só notaram o golpe contra o Canecão quase dez anos depois – coincidentemente quando o PT teve que largar o osso.”

Esses cupins continuarão devorando a mobília nacional e reduzindo tudo a pó se você não aproveitar a eleição para dedetizá-los.

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