A variedade de produtos com arroz e feijão da Caldo Bom permite que a mesa do brasileiro não caia na mesmice. Veja combinações possíveis!
A variedade de produtos com arroz e feijão da Caldo Bom permite que a mesa do brasileiro não caia na mesmice. Veja combinações possíveis!| Foto: Divulgação
  • Por Caldo Bom
  • 24/11/2020 16:57

Há poucos pratos na culinária brasileira tão tradicionais quanto a famosa combinação de arroz e feijão. Essa mistura, que é protagonista no dia a dia das mesas brasileiras, tem uma ligação com a população do país. Comparado a outros locais do mundo, o Brasil é o único que costuma misturar os dois alimentos.

Mas apesar de muito tradicional, o ato de combinar esses dois ingredientes não é tão antigo quanto parece no país. Especula-se que a mistura só se popularizou no final do século XIX, quando o arroz passou a substituir as farinhas de milho e de mandioca na alimentação brasileira, segundo informações do Centro de Pesquisas em Gastronomia Brasileira da Universidade Anhembi Morumbi.

O feijão já era consumido no Brasil pelos índios e, geralmente, era misturado à farinha, à pimenta e à carne. Contudo, ninguém sabe ao certo de onde surgiu a ideia de combinar o arroz e o feijão. O pesquisador brasileiro Luís da Câmara Cascudo levantou a hipótese de que a mistura começou a ser consumida em 1808, com a chegada de Dom João VI, mas ainda timidamente. Ele comenta sobre a hipótese em seu livro História da Alimentação no Brasil.

O fato é que mesmo tendo uma história com o povo brasileiro, o prato tradicional ainda pode surpreender e despertar uma nova experiência gastronômica. E isso é possível pela grande variedade existente desses grãos e cereais que podem ser combinados e experimentados. Essa diversidade passa por sabor, tipo e também por benefícios à saúde.

Individualmente, o arroz e o feijão trazem propriedades bastante nutritivas. O feijão, por exemplo, é fonte de vitaminas B1, B2, B3 e B9, além de ser rico em proteínas e minerais, como potássio, ferro, fósforo, cálcio, cobre, zinco e magnésio. Já o arroz é um cereal que funciona como fonte de vitaminas A, B1, B2, B3, B6 e E.

Se separados os dois alimentos já causam tamanho impacto positivo no organismo, juntos se complementam como aminoácidos. Ou seja, se misturados, eles formam uma proteína de alta qualidade. Além disso, se o feijão é consumido sozinho, o organismo pode ter mais dificuldade para digeri-lo. Mas se consumido com o arroz, a digestão pode ser mais fácil, já que o insumo permite que o organismo aproveite melhor os nutrientes.

Além do feijão preto e do carioquinha

O feijão é um dos três alimentos mais consumidos pelos brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), perdendo apenas para o café e para o arroz. Segunda a pesquisa, 60% da população consome feijão em suas refeições.

Mas se engana quem pensa que a variedade de feijões fica entres os dois mais consumidos no país, o carioca e o preto. Há, atualmente, incríveis 40 tipos de feijões que podem ser consumidos. Na Caldo Bom, empresa que comercializa diversas opções do grão, há 15 tipos diferentes dele.

Se o objetivo é inovar, há como o brasileiro experimentar o feijão branco. Um pouco maior que o carioca e o preto, ele tem um sabor levemente amanteigado. Na culinária francesa, é o ingrediente principal do cassoulet. Já nas mesas brasileiras, pode servir como uma ideia de inovação gastronômica para o prato queridinho do país.

O feijão vermelho é outra opção, que ainda oferece benefícios à saúde. Por conter tonalidade avermelhada, seus pigmentos antioxidantes combatem os danos causados pelos radicais livres, ajudando a prevenir a formação de placas de colesterol nas artérias e vários tipos de câncer.

Já os feijões do tipo jalo e rosinha são muito saborosos, mas ainda pouco consumidos no Brasil. O primeiro tem consistência macia, sabor delicado e quase adocicado, além de formar um caldo encorpado e com forte aroma. O rosinha, por sua vez, era tradicionalmente produzido até os anos 1970 no Brasil, quando foi substituído pelo tipo carioca.

Mas além dos feijões que podem ser misturados com o arroz, há algumas opções para serem utilizadas na culinária como prato principal. Uma simples porção de feijão preto pode ganhar um tom bem mais sofisticado ao virar um feijão de forno, por exemplo. E há, ainda, alguns feijões que podem ser consumidos frios, como o cavalo, que fica ótimo em saladas, e o fradinho, que por não formar caldo, combina também com saladas e farofas.

No entanto, com tantos tipos de feijão, será que é possível usar o mesmo tempero para todos? Os tradicionais alho e cebola combinam com quase todos, isso é fato. No entanto, há como inovar no sabor usando folhas de louro em feijões mais claros, como o carioca, o branco e o rosinha.

Já para os feijões que podem ser consumidos frios, a dica é adicionar pimentões, cheiro verde, cebola crua e até tomate. Esse tipo de tempero mais ácido ajuda a ressaltar o sabor do grão.

Arroz

Assim como acontece com o feijão, também há diferentes tipos de arroz. Isso é possível por conta de suas espécies distintas e também de seu processo de fabricação. Eles podem ser usados na mistura com o feijão e oferecer diferentes tipos de poder nutritivo.

Os mais conhecidos e utilizados pelos brasileiros são os tipos branco e parboilizado. Mas apesar de serem bem parecidos, eles apresentam sabores distintos, por conta da técnica de fabricação. O parboilizado passa por um processo hidrotérmico, que funciona como uma espécie de pré-cozimento. A imersão do grão em água quente faz com que as fibras e nutrientes do arroz não sejam perdidos - o que acontece com o arroz branco. Além disso, para o alimento ficar branco, ele é descascado e polido, perdendo nutrientes. Ou seja, quanto mais escuro for o arroz, mais nutritivo ele é.

Mas para inovar na hora de preparar esse alimento tão tradicional, é possível recorrer a tipos menos comuns. O primeiro deles é o arroz integral, que também é descascado. Diferente do branco, ele não é polido, o que faz com que seja mantida a parte do farelo, rico em vitaminas, minerais e proteína. Esse arroz traz, então, uma saciedade maior, reduzindo a fome.

Outros tipos diferentes incluem até mesmo cores inusitadas, como é o caso do arroz negro e do arroz vermelho. Com a busca por alimentos mais saudável no Brasil, ambos começaram a ser muito consumidos, já que possuem alto valor nutricional. Além disso, os sabores também não são comuns. O arroz negro possui sabor mais adocicado, enquanto o vermelho é mais amendoado e com textura firme. Apesar de poderem ser consumidos sozinhos, também combinam com feijões mais leves, como o carioca, o branco e o rosa. A atenção exigida é em relação ao tempo de cozimento, pois ao contrário dos outros tipos de arroz, eles são consumidos com a casca, o que deixa o grão mais resistente e demorado na hora do preparo.

Como vemos, as variações desses cereais são muitas. Por isso, o tradicional prato brasileiro é capaz de trazer diversas experiências novas. Para quem deseja sair do comum, o segredo está em experimentar diferentes combinações. No site da Caldo Bom, é possível verificar algumas das seleções especiais sugeridas. Escolha seus produtos favoritos e aproveite para inovar.