A violência nas escolas é um assunto muito presente nos noticiários brasileiros nos últimos meses. Há alguns anos, situações assim ocorriam principalmente nos Estados Unidos e as discussões passavam por pautas como segurança pública, porte de armas e conceito de liberdade.
O que antes era visto de certa distância, começou a acontecer com frequência no Brasil. Os fatos noticiados geram amplos debates sobre quais medidas devem ser tomadas para prevenir a violência nas escolas. Afinal, um ambiente de ensino deve ser seguro para as crianças e adolescentes.
Neste texto iremos abordar esse tema por meio das ações tomadas por escolas, no que diz respeito à segurança de seus alunos, para garantir o bem-estar das famílias que confiam seus filhos ao colégio. Confira!
Violência nas escolas: situações comuns
Ataques à mão armada, invasões e até mesmo bullying entre os alunos são, infelizmente, situações de violência presentes nas escolas.
Você com certeza já pensou que a paz e a violência são culturais. A partir disso, é possível gerar uma reflexão acerca do fato que, para lutar a favor da segurança e da boa convivência, é preciso criar uma cultura de paz. E como se renova isso? Basicamente, construindo uma mentalidade, desde a infância, de que a paz deve predominar.
Pense sobre as situações comuns de violência nas escolas que você sempre vê. Antes do advento das tecnologias digitais, os casos mais frequentes envolviam agressões físicas. Seja com armas ou com a própria força física, esses ataques podem ser direcionados a um docente ou aluno específico.
Há também violência verbal, psicológica, sexual, de gênero, furtos, humilhações, ameaças, racismo e discriminação. As situações são diversas e é nosso dever, como sociedade, trabalhar pela reconstrução de uma cultura que priorize a segurança.
Outros casos a serem destacados mais recentes são aqueles que envolvem ataques cibernéticos ou ameaças virtuais, o chamado cyberbullying.
Segurança: como prevenir a violência no ambiente escolar
A problemática da violência afeta a qualidade do ambiente escolar preocupando pais, professores, autoridades e a população em geral. Além de ser um problema de segurança pública, é um tema sensível quando o assunto é a proteção das crianças e jovens.
O ambiente escolar deve ser uma referência de segurança. Tanto os membros internos de uma instituição de ensino quanto pessoas externas, que têm acesso ao local, precisam ter consciência disso e trabalhar em conjunto para promover a paz.
Mas o que fazer para reverter esse cenário? Instalar câmeras? Colocar catracas nas entradas? Aumentar a quantidade de profissionais de segurança?
As unidades da Educação Adventista reiteram seu posicionamento e enfatizam os projetos pedagógicos e atividades preventivas e de conscientização sobre os temas da violência escolar e do bullying.
“Cada sala contou com um recipiente transparente. À princípio ele estava vazio. Durante a semana, cada aluno que presenciasse uma boa ação deveria relatar à turma, que julgaria a validade da ação. Cada ato de cortesia contava uma bolinha azul dentro do vidro. Ao final da semana, as bolinhas foram contabilizadas e registradas em um mural na escola, com ranking por turma”, afirma a professora responsável pela dinâmica, a experiência foi muito positiva, alunos pediram perdão uns aos outros e houve diversos outros resultados positivos marcantes.
A Educação Adventista, por ser uma rede confessional, sempre ensinou em suas salas de aula os princípios do cristianismo de não-violência, amor ao próximo, tolerância, paciência e longanimidade.
Com mais de 2 milhões de estudantes espalhados pelo mundo em mais de 9 mil unidades, a Rede de Educação Adventista tem mais de 108 mil professores adventistas que se comprometem em fazer visitas nas casas dos estudantes.
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