Garantir a qualidade de vida da população idosa se tornou uma preocupação governamental, uma vez que o fato de as pessoas estarem vivendo mais não significa que estejam saudáveis e ativas. Tanto que a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou a Década do Envelhecimento Saudável 2020-2030, uma iniciativa global da entidade com diferentes diretrizes para apoiar ações de construção de uma sociedade para todas as idades. E uma das orientações para garantir a longevidade saudável é manter as atividades físicas e intelectuais em todas as etapas da vida, o que contribui para prevenir uma série de doenças.
As diretrizes da OMS incluem compreender as realidades demográficas e epidemiológicas de cada país para que essas sociedades estejam preparadas para atender à população. No Brasil, os idosos fazem parte da parcela da população que mais cresce no país. Atualmente, dos cerca de 210 milhões de brasileiros, 9,2% têm mais de 65 anos. Em 2060, devem chegar perto de 60 milhões de pessoas, segundo a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – 25,5% da população total.
A enfermeira sanitarista e consultora em saúde do Elissa Village, Miriam Ikeda Ribeiro, explica que tanto a atividade física quanto a intelectual são fundamentais para uma pessoa se manter saudável e longeva. “A OMS define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social. E não é apenas a ausência de afecções e enfermidades. Para manter o corpo saudável, é preciso estar com a mente também em ordem”, esclarece a profissional que trabalha há 40 anos na gestão de serviços de saúde, no cuidado à pessoa idosa e na transição de cuidado.
Miriam fala que até mesmo quem foi sedentário a maior parte da vida pode mudar essa perspectiva, independentemente da idade, a partir da construção de um projeto de atividade física – diferentemente de apenas se exercitar aleatoriamente. “Sempre é possível começar qualquer projeto, em qualquer idade. Mesmo depois dos 60, dos 70, dos 80”.
Segundo ela, quando uma pessoa se propõe a elaborar um projeto, isso implica em fazer uma revisão dos objetivos e metas pessoais, o que acaba resultando em uma mudança comportamental importante. “Se for de uma atividade física, vai refletir também na questão mental e social. Melhora a mente e o convívio social”, argumenta.
No entanto, a enfermeira ressalta que o envelhecimento saudável vai muito além das questões físicas: a cabeça precisa acompanhar o ritmo do corpo, uma vez que as atividades física e mental andam juntas. “É necessário começar a pensar no envelhecimento desde o momento do nascimento. Envelhecer bem, saudável e ativo. Participando das tomadas de decisão, no que é melhor para mim e para minha família”, ressalta Miriam.
Residencial para a longevidade
No Elissa Village, os moradores têm a oportunidade de participar de diversas atividades esportivas, artísticas e intelectuais. Na programação, há desde momentos dedicados à jardinagem, caminhadas, yoga, pilates e outras atividades físicas, além de oficinas de artes, terapia ocupacional, música, uma ampla biblioteca e uma sala de convivência para quem gosta de compartilhar as novidades do cinema com os demais moradores do residencial.
O empreendimento, localizado em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, a apenas 25 quilômetros do Centro de Curitiba, é uma proposta inovadora especializada em longevidade. Destinado ao público com mais de 60 anos, o Elissa Village busca conciliar a oferta de serviços de saúde ao conceito de hotelaria, uma tendência que vem ganhando força no Brasil, depois de conquistar o público em países da Europa e América Central.
O Elissa Village está em uma área de 6 mil metros quadrados, rodeado pela natureza e proporciona ao morador a experiência de um hotel cinco estrelas com ambiente seguro, confortável e acolhedor, espaços adaptados, arquitetura acessível, decoração moderna e tecnologia a favor da segurança, como sensor de queda e mapa de calor que monitora os hábitos de vida e saúde dos moradores.
Mais informações: elissavillage.com.br/
