Diferente do que se pensa os cuidados com a vacinação não devem ocorrer apenas na infância. Os adolescentes, considerados entre 11 e 19 anos, também possuem um calendário vacinal.
Muitas das vacinas são reforços das que já foram dadas anteriormente para que os anticorpos continuem em níveis adequados de proteção. Porém, algumas vacinas são dadas apenas a partir da adolescência, como a HPV, ministrada pelo PNI (programa nacional de imunização) em meninas com idade entre 9 e 14 anos, e meninos entre 11 e 14 anos. Todavia, não ocorrendo a vacinação nesta idade, a mesma pode ser realizada após os 14 anos em clínicas particulares. Doses atrasadas das vacinas do calendário infantil também podem ser colocadas em dia durante a adolescência.
Sistema privado
O Brasil tem o Programa Nacional de Imunizações (PNI) implantado em 1973 e considerado um dos melhores no mundo. Muitas das vacinas são oferecidas gratuitamente. No entanto, algumas imunizações - licenciadas pelo Ministério da Saúde para uso no Brasil - estão disponíveis somente nas clínicas privadas de vacinação e são igualmente importantes.
O Frischmann Aisengart, laboratório fundado em 1945 é hoje um dos maiores laboratórios do Sul do Brasil. Ele conta com um serviço completo de vacinas, oferecidas para crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes em três endereços em Curitiba – no Alto da XV, Batel e Xaxim.
No Frischmann Aisengart, as vacinas respeitam a chamada cadeia de frio. Elas devem ser mantidas em temperatura entre 2 e 8 graus C desde sua fabricação até o momento da aplicação, passando também pelo transporte. Além disso, o laboratório dispõe de profissionais sempre prontos a dar orientações, explicando o que vai ocorrer durante os procedimentos e o que pode vir a acontecer, como eventuais reações vacinais.
Vacinas indicadas
Confira as vacinas indicadas para os adolescentes, conforme orientações do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Imunizações:
HPV: a vacina previne a infecção pelo papiloma vírus humano que causa cânceres e verrugas genitais, anais e orais. São necessárias duas doses com seis meses de intervalo entre as doses. As meninas devem preferencialmente ser vacinadas entre 9 e 14 anos. Meninos devem ser vacinados entre 11 e 14 anos. Mas a vacinação após os 14 anos, para aqueles que não receberam a vacina na idade ideal também é possível e eficaz.
Meningocócica C conjugada/ACWY: previne doença invasiva, meningite, causada pela bactéria Neisseria meningitidis. Para adolescentes não vacinados previamente são necessárias duas doses com intervalo de cinco anos. Para quem foi vacinado na infância é preciso um reforço aos 11 anos ou cinco anos após a última dose.
Hepatite A e B, vacina combinada: para menores de 16 anos, duas doses com intervalo de seis meses. A partir de 16 anos, são três doses com intervalo de seis meses. Quem não foi vacinado na infância, deve ser o mais precocemente possível. Existem vacinas isoladas para Hepatite A e hepatite B. Portanto para quem recebeu uma delas durante a infância é possível a vacinação para apenas a faltante.
Tríplice viral ou MMR: Previne contra o sarampo, caxumba e rubéola. Quem tem o esquema vacinal completo não precisa de uma terceira dose. Exceção para situações de surto e risco para a doença. Quem não tem o esquema vacinal completo (3 doses) deve complementar tão logo seja possível.
Dupla Adulto (dT): Previne contra a difteria e o tétano. Para essa vacina faz-se necessário reforço a cada 10 anos se o esquema de vacinação está completo. Para quem não tomou esta vacina, a imunização com a dTpa (vacina acelular contra difteria, tétano e coqueluche) é recomendada a qualquer momento e é possível completar com a vacina dT com a dTpa para totalizar as três doses de imunização. E após o esquema vacinal completo, manter o reforço a cada 10 anos.
Varicela (catapora): para menores de 13 anos considerar um intervalo de três meses. A partir de 13 anos, intervalo de um a dois meses. Todas os adolescentes suscetíveis (que não tiveram catapora e nunca foram vacinados) devem ser vacinados. A doença causa imunidade permanente, então para aqueles que tiveram catapora, a vacinação não se faz necessária.
Influenza (gripe): dose única anual. A chamada tetravalente (disponível em clínicas privadas) têm proteção maior do que a trivalente e deve ser aplicada todos os anos.
Febre Amarela: não há unanimidade sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada, em especial para aqueles vacinados antes dos 2 anos de idade, pela maior possibilidade de falha vacinal primária. Individuos que nunca foram vacinados devem receber a vacina o quanto antes.
No site do laboratórios (www.labfa.com.br) há todas as vacinas disponíveis na rede, inclusive com preços.
