Quem trabalha no ramo de foodservice e vem acompanhando as mudanças e transformações do setor conviveu com uma competição cultural entre o vendedor e comprador: por muito tempo, as duas pontas se enxergavam como rivais. Esse comportamento, no entanto, não só perdeu força como não encontra mais lugar entre empresas e pessoas que trabalham para impulsionar a gastronomia como um negócio sustentável e que traga ganhos econômicos, culturais e sociais. Nesse caso, ambos trabalham com uma visão de aliados, o que gera uma relação ganha-ganha.
Logo, o distribuidor não é só o responsável por entregar a mercadoria pedida pelo bar ou restaurante, mas sim ser um importante parceiro para o negócio em diferentes formas e momentos. Na Gold Food Service, distribuidora voltada 100% ao ramo de gastronomia, uma série de serviços é oferecida aos clientes, o que gera um valor agregado para a empresa e, ao mesmo tempo, melhora e otimiza o trabalho dos restaurantes. Cursos que englobam do treinamento de brigada ao cardápio, apoio com ficha técnica e planejamento durante a semana para melhorar o estoque são alguns dos serviços prestados, sem nenhum custo adicional.
Responsável pela área dentro da Gold, o Chef Consultor Aaron Phillipe da Silva exemplifica alguns problemas que as suas consultorias costumam solucionar. "Às vezes ele acha que tem um problema de custo, mas na minha visita para conversar e entender a situação, vemos que é a precificação que está errada. Também damos dicas de como operacionalizar a cozinha e levamos informações sobre tendências" explica.
O chef costuma realizar com o cliente testes de novos produtos e soluções oferecidos pela Gold, para se fazer as validações e feedback. "Dessa forma ele entende que a Gold está ao lado dele. O cliente está muito habituado a não entender o vendedor como aliado. Quando a gente oferece esse tipo de serviço agregando valor ao negócio, ele entende que é uma relação ganha-ganha" frisa Silva.
Antes da pandemia, o chef costumava atender seis clientes diferentes por mês com consultorias; no período de maior isolamento social, o serviço ocorreu on-line está sendo retomado presencialmente em menor volume. Além disso, Aaron também é o responsável pelos cursos oferecidos pela Gold (neste caso mais curtos e focados em um determinado tema). No ano passado, mais de 1 mil pessoas passaram pelas aulas.
Novas ideias e apoio à gastronomia
O gestor de compras Giuliano da Cruz (que atende o Grupo Mustang Sally, Sheridan's, Taco e CanaBenta), cliente da Gold, é um dos compradores que costuma usar com frequência os serviços da empresa: junto com nutricionistas, ele utilizou o centro técnico da Gold e o atendimento do Chef Aaron no desenvolvimento de receitas, definição de uma lista de compras estratégica e ainda a produção de fotos dos novos pratos para o seu cardápio.
Além dos serviços oferecidos pela distribuidora, Cruz ressalta que ter um fornecedor que faça parte do seu negócio de uma maneira mais participativa permite poder tratá-lo como uma espécie de departamento do restaurante. "A partir do momento que você agrega o fornecedor ao seu negócio você transfere um pouco da responsabilidade sobre o estoque e outras demandas. Comprar é ter uma gama de itens ao seu favor, e não só preço. Mas qualidade, entrega, prazos, etc" pontua.
Apoio a projetos sociais e investimentos em iniciativas que visam impulsionar o setor de gastronomia como um todo é uma outra área que a Gold Food Service vem olhando com atenção: no ano passado, por exemplo, a etapa regional do concurso gastronômico O Quilo é Nosso foi realizado na cozinha da Gold; a ganhadora foi a chef do restaurante Quintana, Gabriela Carvalho. A empresa também vem apoiando um projeto social encabeçado por Gabriela e outras chefes, o Mulheres do Bem, que produz marmitas para doação em parceria com o Mesa Solidária, da Prefeitura de Curitiba, entre outras ações. No projeto, 800 marmitas chegaram a ser distribuídas em uma semana.
Durante a pandemia, a Gold auxiliou ainda outra ação social da Chef Gabriela, o Marmitas do Amor. “Abril e maio foram dois meses muito duros e os piores momentos econômicos. Tínhamos um estoque perecível e muitos produtos se transformaram em comida para pessoas carentes. A gente fica feliz de poder abençoar essas vidas e ainda não precisar jogar produtos fora” frisa o fundador da Gold Food Service, Ozeias Oliveira.
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