Perda súbita de audição pode ser seguida de outros sintomas como zumbidos, sensação de pressão dentro da orelha, tontura ou perda de equilíbrio
Perda súbita de audição pode ser seguida de outros sintomas como zumbidos, sensação de pressão dentro da orelha, tontura ou perda de equilíbrio| Foto: Divulgação/ Hospital Iguaçu
  • Por Hospital Iguaçu
  • 26/11/2019 00:01

A maior parte dos casos de perda da audição ocorre lentamente, ao longo de meses ou anos. No entanto é possível parar de escutar de uma hora para a outra. Este fenômeno os médicos chamam de perda auditiva súbita, um quadro em que a capacidade de percepção do som pelo sistema auditivo é reduzida ou perdida, de forma repentina (menos de três dias).

Preocupante, os casos de perda auditiva súbita dividem-se em dois. Quando a audição é prejudicada por problemas no canal auditivo, tímpano ou ouvido médio, chamamos de perda auditiva condutiva.

Já quando o problema está no ouvido interno ou no nervo auditivo a perda é considerada neurosensorial, quadro grave que merece atenção imediata. A maioria desses casos, cerca de 90% deles, não tem uma causa clara e por isso o seu tratamento e diagnóstico são mais complexos.  A cada 100.000 habitantes, estima-se que 5-27 pessoas terão perda auditiva súbita por ano.

Além de dificuldade em escutar, quem sofre com perda auditiva súbita também pode ter outros sintomas como zumbidos, sensação de pressão dentro da orelha, tontura ou perda de equilíbrio. “É importante procurar um médico o mais rápido possível depois de notar uma alteração na sua audição em um ou ambos os ouvidos”, comenta o otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu Otávio Zanini.

A velocidade de atendimento é determinante para tentar reverter estes casos. “Aproximadamente metade dos pacientes recuperam a audição de forma espontânea. Porém, a instituição de tratamento medicamentoso adequado e de forma rápida pode aumentar esta taxa de recuperação para 75-80% dos casos. Devido à redução na qualidade de vida gerada pela perda auditiva, isto é uma grande diferença“. Basicamente é preciso administrar esteroides em doses precisas, por comprimidos ou através de injeções diretamente no tímpano para reverter o quadro”, comenta o especialista. Mesmo nos casos não tratados precocemente, ou naqueles com recuperação parcial da audição, é possível oferecer terapias de resgate. “Todo esforço é válido para minimizar os danos à audição, e a tomada de decisão é compartilhada com o paciente”.  Oxigenioterapia hiperbárica pode ser associada paralela ao tratamento nos casos graves.

Mesmo ao otimizar de forma máxima a recuperação auditiva e minimizar os danos ao sistema auditivo, existem situações em que a perda da audição é estabelecida de forma definitiva. “Sempre é possível ajudar o paciente. Nos casos refratários ao tratamento, ou que não tiveram o tratamento adequado, inúmeras são as possibilidades de reabilitação auditiva”. As terapias de reabilitação empregadas vão desde aparelhos auditivos convencionais até dispositivos cirurgicamente implantados. “A medicina caminha a passos largos... especialmente nas áreas relacionadas à audição”.

Cuide da sua saúde auditiva.

Para agilizar atendimentos, o Hospital Iguaçu, localizado na Av. Iguaçu, 3233, oferece corpo clínico com 23 profissionais especializados, com possibilidade de agendamento no mesmo dia. Na unidade também é possível fazer  audiometria, principal exame para detectar os casos de perda auditiva súbita, além de contar com especialistas em diagnóstico e terapia auditiva. O corpo clínico é destaque na área de implantes auditivos.