Uma cidade inteligente é aquela que garante o básico à população aprimorando a qualidade de vida das pessoas que ali residem por meio da tecnologia, conquistando maior transparência e racionalidade na tomada de decisões relacionadas à infraestrutura, promoção de novos empreendimentos e modelos de negócios. Para auxiliar indústrias, empresas e instituições governamentais a solucionarem os desafios voltados ao tema, o Sistema Fiep lança o primeiro Programa de Residência em Ciência de Dados para Cidades Inteligentes do Brasil.
A Residência é um programa de pós-graduação com duração de 12 meses e tem o objetivo de unir os dados gerados pelas cidades, órgãos e indústrias para tornar a vida de todos mais prática e fácil. “Com a Residência, queremos incentivar que, cada vez mais, as instituições voltadas às cidades saibam tomar decisões mais eficientes e rápidas baseadas em dados, que nos possibilitam entender os gargalos e trazer propostas de melhorias”, sinaliza Kleber Cuissi Canuto, coordenador de Ciência de Dados e líder de iniciativas em Cidades do Sistema Fiep. Nesta modalidade, o aluno concilia aulas e matérias teóricas com práticas de trabalho para oferecer melhorias nos processos produtivos das organizações.
O programa, segundo Canuto, é uma oportunidade para as instituições usarem a tecnologia a seu favor e aumentarem a qualidade de vida de todos. “Hoje cada pessoa produz uma quantidade excessiva de dados que, muitas vezes, não são analisados pelas grandes corporações e instituições governamentais por falta de equipe e conhecimento. E é aí que queremos atuar: na formação de capital humano apto a desenvolver e aplicar as tecnologias que compreendem a ciência de dados na pesquisa e resolução de problemas de negócios das cidades”, esclarece.
Como funciona
A iniciativa acontecerá em duas fases. Inicialmente, estão abertas as inscrições para que prefeituras, indústrias e empresas fornecedoras de soluções para cidades inscrevam seus desafios. Elas poderão aderir ao programa adquirindo quotas que dão direito a provas de conceitos relacionadas à ciência de dados em cidades inteligentes, tendo acesso a conhecimento, know how e mão de obra qualificada. Os problemas propostos podem envolver áreas como governança, mobilidade, economia, meio ambiente, pessoas e segurança.
Já na segunda etapa serão abertas as matrículas para os pesquisadores e profissionais bolsistas interessados em compor a equipe que proporá a solução dos projetos. “O Programa é 100% on-line, por isso será válido para participantes de todo o Brasil com qualificações diversas: Ciências Sociais, Administração e Ciências Exatas, por exemplo. A iniciativa tem cunho prático e busca resolver problemas colocados por empresas por meio da inteligência artificial”, comenta Canuto.
