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“Apesar de a morte de Toni Morrison ser uma perda enorme, agradecemos por ela ter vivido uma vida longa e boa”, disseram seus familiares em nota.
“Apesar de a morte de Toni Morrison ser uma perda enorme, agradecemos por ela ter vivido uma vida longa e boa”, disseram seus familiares em nota.| Foto: FRANCOIS GUILLOT / AFP

A escritora e prêmio Nobel de Literatura Toni Morrison morreu nesta segunda-feira (5), aos 88 anos. A informação foi dada à New York Magazine por uma fonte na sua editora, a Knopf, e confirmada por um amigo à agência Associated Press. A causa da morte ainda não foi divulgada.

Morrison era mais conhecida pelo romance Amada, que lhe rendeu o Pulitzer de ficção em 1988. Jazz (1992) e Paraíso (1997) completaram uma espécie de trilogia. Mas mesmo antes de sua conclusão, em 1993, lhe foi atribuído o Prêmio Nobel de Literatura, transformando-a na primeira mulher negra a ser escolhida para a distinção.

Segundo o comitê da Academia Sueca, o prêmio foi dado a Morrison, uma escritora "que, em romances caracterizados por força visionária e teor poético, dá vida a um aspecto essencial da realidade americana".

Em 2015, ela publicou seu último romance, o décimo primeiro, intitulado Deus Ajude Essa Criança (9 de seus livros foram publicados no Brasil pela editora Companhia das Letras).

Antes de se tornar uma autora conhecida mundialmente, Morrison trabalhou como editora para a Random House por 19 anos, revelando uma geração de escritores afro-americanos como Angela Davis, Gayl Jones e Toni Cade Bambara. Ela também foi professora da Universidade de Princeton entre 1989 e 2006.

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