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Prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
Prefeito de Curitiba, Rafael Greca.| Foto: JONATHAN CAMPOS / GAZETA DO POVO / Arquivo

Planejado para ser o hospital de campanha de Curitiba caso a rede hospitalar não desse conta do atendimento de pacientes na pandemia, o pavilhão de eventos do Parque Barigui será o maior ponto de vacinação da Covid-19 em Curitiba - que começa na próxima quarta-feira (20). O anúncio foi feito pelo prefeito Rafael Greca (DEM) em sua conta pessoal no Facebook na tarde desta quarta-feira (13). Na postagem, o prefeito também enfatizou que "não se trata da vacina do governador João Dória ou do presidente Jair Bolsonaro", criticando o uso político da imunização.

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"Vamos começar a preparar o grande Pavilhão de Eventos do Parque Barigui para ser nosso mega-centro de vacinação. Prefiro usar o espaço assim do que como hospital de campanha", postou o prefeito na tarde desta quarta-feira (13).

Consta no Plano de Contingência da Pandemia da prefeitura a transformação do pavilhão em hospital de campanha. Entretanto, desde o início da epidemia em Curitiba tanto Greca quanto a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak, descartaram constantemente o uso do espaço como hospital. A alegação era de que ao invés de ter que se adaptar uma estrutura que não foi projetada para atendimento médico, o melhor seria abrir leitos em hospitais, além de reabrir unidades de sáude já existentes.

Desta forma, em junho de 2020 a prefeitura fez acordo para reabrir e usar uma ala inteira do Hospital Vitória, no bairro CIC, com 140 leitos exclusivos de coronavírus. A ala foi cedida pela operadora de planos de saúde Amil, dona do Vitória. No mesmo mês, a Secretaria Municipal de Saúde acertou a reabertura do Instituto de Medicina e Cirurgia do Paraná, no bairro Alto da XV, com 110 leitos exclusivos de Covid-19. Além disso, duas maternidades do município foram adaptadas para receber pacientes com coronavírus: a Maternidade Bairro Novo e a Victor Ferreira do Amaral, a última no Água Verde.

Na postagem desta quarta, Greca também enfatizou a eficácia das duas vacinas com as quais o Brasil deve iniciar a imunização. "Não se trata de discutir se a vacina é chinesa ou indiana, se é do governador João Dória ou do presidente Jair Bolsonaro. Temos disponíveis as vacinas do Butantan e da Fiocruz. A melhor vacina é a que estará a disposição da população. Coronavac previne 50,38% de todos os casos. Reduz em 78% atendimento ambulatorial. É um imunizante promissor, de fácil distribuição", comemora o prefeito na postagem.

Curitiba pronta para vacinar

Se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar o uso emergencial em reunião domingo (17), a vacinação da Covid-19 no país vai começar com 6 milhões de doses da Coronavac importadas da China e que serão produzidas pelo Instituto Butantan, de São Paulo, e 2 milhões de doses da vacina Oxford/Aztrazeneca importadas da Índia pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), instituição do Ministério da Saúde que vai produzir o imunizante no país.

Em entrevista à Gazeta do Povo nesta quarta-feira, a secretária municipal de Saúde, Márcia Huçulak, afirmou que a quantidade de doses que chegarão a Curitiba no primeiro lote do Ministério da Saúde será suficiente para imunizar os profissionais de saúde, idosos que vivem em asilos e seus cuidadores, mais os índios da capital, totalizando 60.150 pessoas.

Márcia também enfatizou que Curitiba está preparada para começar a vacinação, só falta a vacina chegar. "Se a vacina chegasse hoje, a gente começaria amanhã a vacinação", disse a secretária de Saúde, garantindo que o município tem todos os insumos, como seringas e agulhas.

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