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Socorristas atendem jovem deitada em maca após acidente com patinete elétrico
Adolescente precisou ser socorrida pelo Siate após bater de frente com ciclista| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

Depois de toda a polêmica envolvendo os patinetes elétricos em todo o Brasil, Curitiba registrou seu primeiro grave acidente envolvendo o veículo compartilhado. Uma adolescente de 15 anos que circulava pela região do bairro Alto da XV com o veículo bateu de frente com um ciclista no início da tarde desta segunda-feira (27). Os dois ficaram feridos e precisaram ser socorridos pelo Siate.

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O acidente aconteceu por volta das 14h40 na ciclovia da Rua Padre Germano Mayer, quase em frente a um shopping na região. A adolescente com o patinete colidiu com o ciclista e os dois caíram feridos no chão — a garota com mais gravidade. Duas viaturas do Siate foram acionadas para prestar os devidos atendimentos.

O rapaz que estava na bicicleta, um catador de latinhas de 32 anos, foi levado com ferimentos graves ao Hospital Cajuru. A adolescente no patinete, que estava sem capacete, bateu forte com a cabeça no chão e também foi levada em estado grave pelo Siate, porém consciente, ao Hospital Evangélico. Ninguém sabe exatamente por qual motivo os dois bateram de frente, se algum deles se distraiu, se desequilibrou, passou mal ou se a jovem perdeu o controle da patinete.

Este é o primeiro acidente com mais gravidade envolvendo patinetes elétricos em Curitiba, embora o debate sobre os riscos relacionados ao veículos já se estendam por algumas semanas.

Os dois principais pontos de discussão estão ligados justamente à idade mínima para a utilização dos patinetes e a velocidade máxima permitida. De acordo com as próprias empresas que administram os equipamentos, os termos de uso dos aplicativos deixa claro que somente maiores de 18 anos podem pilotar os patinetes, embora não haja qualquer tipo de fiscalização para coibir o uso por menores de idade.

Já em relação à velocidade e o uso em calçadas e ciclovias é o centro de uma discussão envolvendo a prefeitura de Curitiba, a Câmara de Vereadores e as próprias empresas. Nos últimos meses, muito se falou sobre uma possível regulamentação — a qual ainda não saiu do papel.

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