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O biarticulado, com a bicicleta próximo à roda, e uma ambulância do Siate. | Lineu Filho/Tribuna do Paraná
O biarticulado, com a bicicleta próximo à roda, e uma ambulância do Siate.| Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná

Uma brincadeira terminou com um adolescente de 17 anos com múltiplas fraturas no corpo, correndo risco de morte, na tarde deste domingo (16) em Curitiba. Ele estava com sua bicicleta se segurando num ônibus quando acabou sendo atropelado por um biarticulado que vinha no sentido oposto.

O acidente ocorreu por volta das 14h30 na canaleta da Avenida Affonso Camargo, debaixo do viaduto ao lado da Rodoferroviária, no Centro de Curitiba. Segundo um dos motoristas, o adolescente segurava na lateral da rabeira de um ônibus da linha Centenário – Campo Comprido quando, na curva embaixo do viaduto, ele bateu de frente com um biarticulado da mesma linha, mas que seguia no sentido oposto, rumo ao Centenário. “Eu ainda tentei desviar. Joguei o ônibus pro lado da calçada. Quase peguei a placa. Mas não deu tempo”, lamentou o motorista. A pancada foi tão forte que a frente do ônibus ficou quebrada e amassada. A bicicleta foi parar debaixo dos pneus dianteiros e o jovem foi arremessado para o asfalto.

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O adolescente quebrou os dois ossos fêmur e um dos pulsos, além de ter tido outras fraturas. Ele foi socorrido em estado gravíssimo e levado ao Hospital Cajuru.

Detalhe da frente do ônibus, danificada após a batida, e a biclicleta do adolescente.Foto Lineu Filho/Tribuna do Paraná

Prática de pegar a rabeira do ônibus é comum entre ciclistas

O motorista do ônibus disse que é muito frequente os adolescentes pegarem a rabeira do ônibus naquela região, até o Campo Comprido. E não é raro ocorrerem acidentes. “O mais comum é fazerem isso domingo. Mas agora, com as férias escolares, acho que vai ter todo dia. Tem dias que tem mais de 20 meninos de bicicleta pendurados na rabeira, a maioria menor de 18 anos”, lamentou o motorista da linha Centenário, que pediu pra não ter o nome divulgado.

O motorista ainda lamentou que as pessoas não respeitam a canaleta. Ele disse que, entre o terminal do Campina do Siqueira e do Campo Comprido, muita gente anda de bicicleta. “Parece o Parque Barigui, de tanta gente de bike. Tem grupos de amigos, pais que leva os filhos pra andar na canaleta. Desde cedo ensinando errado”, disse o motorista.

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