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| Foto: Sandro Pedroso/Colaboração

O ex-vereador de Curitiba e candidato a deputado estadual Professor Galdino (PSL) seguia internado nesta quarta-feira (29), após sofrer uma agressão na Rua XV de Novembro na tarde de terça-feira (28). De acordo com o irmão do candidato, Edu Galdino, foi detectada uma fratura leve na coluna, que não deve prejudicar nenhuma função motora. Ao ser procurado, o Hospital Evangélico chegou a afirmar que não havia nenhum tipo de lesão nos exames realizados. A equipe do candidato, porém, enviou o laudo médico em que foi constatada a fratura e o hospital voltou atrás na sua informação e, então, confirmou a fratura. O candidato recebeu alta por volta das 15h desta tarde. Leia mais sobre a questão abaixo.

O conflito de versões vem na sequência do suposto ataque que Professor Galdino teria recebido enquanto fazia campanha na rua usando uma bicicleta. De acordo com seu irmão, momentos antes de ser agredido, o professor estava divulgando a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL) para a presidência. Apesar do político ter ficado desacordado, recobrou a consciência na unidade e está com quadro estável.

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Logo após o fato, Edu Galdino conta que o deputado federal Fernando Francischini (PSL) chegou a auxiliar o grupo a fazer um Boletim de Ocorrência (BO) online, junto à Polícia Militar. Porém, de acordo com a Polícia Civil, casos de agressão com lesão leve devem ser registrados presencialmente, por isso ainda não foi dado andamento nas investigações. Segundo Edu Galdino, assim que receber alta, o irmão deve comparecer ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito.

Agressão

De acordo com o irmão do candidato, Edu Galdino, três homens vestidos com roupas “punks ou skinheads” se aproximaram do Professor Galdino sem aviso e o agrediram. “Estavam em três, mas um deles deu uma voadora com os dois pés nas costas dele. Com a violência do golpe, ele caiu com o rosto no chão, bateu a cabeça e chegou a ter convulsão”, contou à reportagem da Tribuna do Paraná.

“Segundo Edu Galdino, apenas um dos homens agrediu o candidato. “Os outros ficaram só xingando e fugiram. Ele estava fazendo sua campanha, no contato corpo a corpo. É um absurdo isso”, reclamou.

Conflito de versões

Alguns conflitos entre as versões dos fatos desta quarta-feira aconteceram entre o Hospital Evangélico e o Professor Galdino. Durante a manhã, o hospital chegou a informar que Galdino não estava mais na unidade e teria recebido alta - o que contrariava a versão do irmão do candidato, que afirmou que ele se encontrava por lá. Mais tarde, o hospital voltou atrás e disse que, na realidade, Galdino estava de fato internado, mas que não teria fraturado a vértebra. A situação só foi plenamente esclarecida por volta das 17h, quando a Gazeta do Povo recebeu o resumo da alta do candidato, com informações mostrando que a fratura realmente aconteceu. Depois disso, o Evangélico afirmou que as informações tinham sido passadas erroneamente à assessoria de imprensa, e acrescentou que houve lesão - tratava-se de uma fratura leve na vértebra.

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