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“Hoje, após 40 dias de dor, perda e luta pela vida, a Rachel foi a última a receber alta em ótimas condições”, comemorou o médico Marcelos Nigro.
“Hoje, após 40 dias de dor, perda e luta pela vida, a Rachel foi a última a receber alta em ótimas condições”, comemorou o médico Marcelos Nigro.| Foto: Reprodução Instagram

O médico Marcelus Nigro, um dos responsáveis pela recuperação dos três feridos na explosão do apartamento no bairro Água Verde, em Curitiba, no final de junho, postou um texto festejando a melhora dos pacientes. No post de quinta-feira (8) no Instagram, o médico está acompanhado de Raquel Lamb, dona do imóvel, no dia em que ela recebeu alta no Hospital Evangélico Mackenzie após 40 dias de internação. Raquel teve 55% do corpo queimado e perdeu o irmão, Matheus Henrique Lanb, de 11 anos, na explosão.

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"Nossa equipe de Cirurgia Plástica do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie se sente muito agradecida por ter contribuído com a total recuperação das três vítimas da explosão no Água Verde. Hoje [quinta], após 40 dias de dor, perda e luta pela vida, a Rachel foi a última a receber alta em ótimas condições, iniciando em breve a segunda etapa do seu tratamento", incentivou o médico no post.

O médico também agradece a todos os profissionais que salvaram as vidas de Rachel, o marido dela, Gabriel de Araújo, 29 anos, e o técnico de impermeabilização Caio Santos, 30 anos, que também já receberam alta. "A plena recuperação dos três deve-se a pessoas normais que fizeram o seu melhor dentro de suas profissões: bombeiros, equipe de resgate, enfermagem , intensivistas da UTI, cirurgiões plásticos, residentes, fisioterapeutas, instrumentadoras, dentre outros", agradeceu Negrus. “Às vezes a vida nos dá uma segunda chance, que saibamos aproveitá-la e descobrir o nosso propósito", conclui o médico na mensagem.

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Inquérito

Na próxima semana a Delegacia de Explosivos, Armamentos e Munições (Deam) da Polícia Cívil deve finalizar o inquérito sobre o caso. Na última terça-feira (6), a Polícia Científica entregou o laudo pericial, que apontou falta de cumprimento de medidas de segurança e que a explosão aconteceu após o acionamento do fogão.

O inquérito deve indiciar o casal dono da empresa que realizava o serviço no apartamento, Impeseg, José Roberto Porto Correa e Bruna Formankuevisky Lima Porto Correa, e o aplicador Caio Santos por três crimes: homicídio culposa ou doloso, explosão e lesão corporal.

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