Frasco de vacina contra o sarampo.
A vacina é a única maneira efetiva de prevenir o sarampo.| Foto: Carlos Bassan/ Fotos Públicas

O Paraná entrou em alerta por causa do surto de sarampo que já infectou 384 pessoas em São Paulo - 91 apenas na última semana. Por causa da proximidade entre os dois estados, a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) afirmou nesta segunda-feira (22) que passou a reforçar a vigilância e o monitoramento da doença em todas as regiões paranaenses.

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Até agora, não há registro de casos de sarampo no estado. Mas, de acordo com a Sesa, desde que começaram a ser feitas as primeiras notificações em São Paulo, o Paraná registrou a entrada de três turistas paulistas com a doença, entre os meses de junho e julho. Santa Catarina, outro estado que faz fronteira com o Paraná, já confirmou três infecções pelo vírus.

Além do reforço na vigilância, a secretaria comunicou que vai intensificar as orientações sobre sinais da doença aos profissionais que atuam nos serviços de saúde e também à população.

Os primeiros sintomas do sarampo são febre alta, tosse, coriza e conjuntivite, seguidos de exantema – que são as manchas avermelhadas pelo corpo. A transmissão do sarampo ocorre de forma direta e rápida, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. As partículas virais ficam suspensas no ar. Por isso, o elevado o poder de contágio da doença.

A vacina, disponível no Sistema Único de Saúde, é a única maneira efetiva de prevenir a doença.

Casos

Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo, mas em 2017 novos casos começaram a se propagar pelo país. Segundo o Ministério da Saúde, já há casos confirmados em São Paulo, Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Amazonas, Santa Catarina e Roraima.