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Jogador Daniel assassinado em São José dos Pinhais em outubro de 2018.
Jogador Daniel assassinado em São José dos Pinhais em outubro de 2018.| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

O Ministério Público (MP) solicitou à Justiça que os sete réus da morte do jogador Daniel Corrêa Freitas sejam levados a júri popular. As alegações finais foram apresentadas nesta terça-feira (8) e agora cabe à juíza Luciani Regina Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal de São José dos Pinhais, na região de Curitiba, decidir.

Por meio de nota, o advogado Claudio Dalledone, que defende o assassino confesso, Edison Brittes Jr, e da esposa e filha dele, Cristiana Brittes e Allana Brites, também rés no processo, ressalta que recebe com naturalidade a opinião do MP e aguarda a manifestação da juíza.

O MP também retirou a acusação de corrupção de menores no processo de Evellyn Brisola, David William, Ygor King - estes dois, soltos por determinação da juíza nesta quarta. Porém, os dois rapazes seguem réus por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual. Já Evellyn responde por denunciação caluniosa e fraude processual.

Por decisão da Justiça, Allana e Cristiana estão respondendo o processo em liberdade após quase um ano presas. Allana responde por fraude processual, coação de testemunhas e corrupção de testemunhas e está solta desde agosto. Já Cristiana, que deixou de usar tornozeleira eletrônica, responde por homicídio qualificado por motivo torpe, coação de testemunhas, fraude processual e corrupção de adolescente e está solta desde setembro, mas ainda com monitoramento eletrônico.

O caso

O corpo do jogador Daniel foi encontrado na manhã do dia 27 de outubro de 2018 em um matagal de São José de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (RMC). A vítima teve o pescoço quase degolado e o órgão sexual decepado.

Antes de ser assassinado, o atleta havia passado a noite na festa de 18 anos de Allana. Depois da comemoração em uma casa noturna no bairro Batel, em Curitiba, o jogador acompanhou a família e outros amigos da jovem para uma outra festa na casa da família Brittes, onde foi espancado e, depois, levado para um matagal em São José dos Pinhais.

Edison Brittes Jr. admitiu ter matado o jogador após supostamente tê-lo flagrado tentando estuprar sua esposa, tese que foi descartada pela investigação. Contra Allana pesam as investigações de ter enviado mensagens a duas testemunhas com o intuito de combinar detalhes do caso que seriam dados à polícia. O encontro ocorreu em um shopping no dia seguinte à morte do atleta.

Além da família Brittes, são réus também no processo David Willian da Silva, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver; Ygor King (homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver); Eduardo Henrique da Silva (homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, fraude processual e corrupção de adolescente); e Evelyn Brisola, que responde em liberdade por denunciação caluniosa e fraude processual.

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