• Carregando...
Corpo de Bombeiros foi acionado para retirar as abelhas do Condmínio Colina Dalenon, no Bigorrilho. | Colaboração Jackson Guelmann/
Corpo de Bombeiros foi acionado para retirar as abelhas do Condmínio Colina Dalenon, no Bigorrilho.| Foto: Colaboração Jackson Guelmann/

Moradores do Condomínio Colina Dalençon, no Bigorrilho, levaram um susto com o enxame de abelhas que saiu de uma árvore cujos galhos caíram por causa da chuva na manhã desta quarta-feira (27). A queda dos galhos foi por volta das 8h45, bem em frente à garagem do edifícil, na Rua Padre Agostinho. Por sorte, a espécie, abelha-mirim, não tem ferrões. Mesmo assim, quem passou na hora pelo local se assustou, já que não sabia que a picada não era dolorida.

“Uma senhora levou um susto grande e saiu correndo, porque as abelhas começaram a entrar pelas roupas dela e no cabelo”, conta o porteiro do edifício, Reinaldo Ferreira de Oliveira. O porteiro afirma que ficou com o corpo todo forrado de abelhas ao puxar o galho para desobstruir a entrada da garagem do prédio, que ficou fechada por cerca de meia hora. “Tive de bater a minha camisa bastante para as abelhas saírem. Elas grudam mesmo no corpo”, reforça o porteiro.

Leia também - Precisa cortar uma árvore em Curitiba? Veja o que você deve fazer

Bombeiros atenderam a ocorrência no Bigorrilho.Colaboração Jackson Guelmann

Como não sabia que a espécie tinha ferrões, o síndico do edifício , Jackson Guelmann acionou o Corpo de Bombeiros, que em poucos minutos chegou ao local e retirou as abelhas.Guelmann afirma que desde fevereiro vem solicitando à prefeitura a poda das árvores em frente ao condomínio. Entretanto, até hoje, a gestão municipal não deu uma explicação do porquê o serviço não foi feito. “Os galhos de uma das árvores já estão encostando no parapeito do 6º andar. O risco é grande de ela cair”, reclama o síndico.

Segundo Guelmann, são três árvores que preocupam os moradores do edifício. Reinaldo, que trabalha há 20 anos na portaria do Colina Dalençon, afirma que a queda de galhos é constante na Rua Padre Agostinho.

Veja também - Fogos de artifício estão proibidos no Réveillon no Parque Barigui

A prefeitura informa que uma equipe de plantão da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) fez o atendimento na Rua Padre Agostinho nesta quarta, desobstruindo a entrada do condomínio. A SMMA promete que até a manhã de quinta (28) o galho será coletado por outra equipe, já que nesta quarta o caminhão usado já estava lotado de entulhos de outros atendimentos emergenciais. A Secretaria está programada vistoria dessa árvore.

Água Verde

Já os moradores de uma residência no bairro Água Verde não tiveram a mesma sorte ao serem atacados por abelhas com ferrões em novembro. Um ataque de abelhas deixou duas pessoas feridas, uma delas em estado grave, necessitando de socorro dos Bombeiros e internamento. O incidente ocorreu durante um serviço de jardinagem.

O ataque, na Rua Santa Catarina, não é o único problema com abelhas no Água Verde, segundo os moradores. Sem saber a quem recorrer para retirar os enxames, a população não pode contar com o auxílio da prefeitura de Curitiba ou do Corpo de Bombeiros para a remoção dos insetos e é obrigada a resolver a situação com profissionais contratados particularmente.

O que fazer

Apesar de não retirar as colmeias em residências, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente orienta a população a entrar em contato com a Associação Paranaense de Apicultores (APA) para a retirada. A APA, por sua vez, indica profissionais particulares que fazem o serviço de apicultura em Curitiba.

A remoção dos insetos, segundo a APA, costuma sair por cerca de R$ 200 a R$ 350 para colmeias pequenas - valor que, muitas vezes, a população não está disposta a pagar. “O problema é que, para os apicultores, nem sempre é vantajoso fazer esse serviço. Eles conseguem unidades da espécie de outras formas menos trabalhosas”, explica Álvaro Tadeu Munhoz, engenheiro agrônomo e apicultor da empresa Unimel.

Para o apicultor, o ideal seria que as políticas de remoção de abelhas fossem revistas. “Precisávamos reunir associações de apicultores e prefeitura para elaborar um plano de ação melhor”, opina.

Enquanto isso, a solução é recorrer ao serviço pago. Apesar da orientação de ajeitar a situação com a colmeia pequena, independente do tamanho do ninho, Munhoz reforça que não se deve mexer com os insetos, que podem se sentir ameaçados e atacar. E, enquanto os insetos continuam na residência, é necessário manter distantes animais domésticos, além de evitar situações que incomodam as abelhas - como muito barulho ou fumaça.

Para obter indicações de apicultores, basta entrar em contato com a APA pelo telefone (41) 3256-0504.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]