Com estoque reposto, Greca pede para pais vacinarem filhos contra a meningite

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A vacina contra a meningite que estava em falta em alguns postos de saúde de Curitiba, na primeira quinzena de setembro, já foi reabastecida. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as novas doses chegaram na segunda-feira (25) e os estoques das 110 unidades de saúde da capital estão sendo repostos desde então. As doses das vacinas são fornecidas pelo Ministério da Saúde (MS), que desde julho enfrenta dificuldades com o fornecedor do medicamento. Com a remessa de segunda-feira, 90% do estoque de setembro está preenchido em Curitiba.

Ainda na segunda-feira, com o reabastecimento das vacinas nas unidades de saúde, o prefeito Rafael Greca (PMN) fez um apelo às mães em seu Facebook, pedindo que elas agora levem as crianças para serem vacinadas. “Atenção mães e pais dos curitibinhas! Peço que retornem – esta semana – às Unidades Básicas de Saúde para vacinar seus bebês. Nos últimos dias, involuntariamente, tivemos problemas com desabastecimento da vacina meningo C e da tríplice bacteriana (DTP). O SUS Curitibano recebe as suas vacinas do Ministério da Saúde”, diz a postagem.

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A vacina contra a meningite, a meningocócica C (conjugada), faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, sendo administrada aos 3 meses e aos 5 meses, com reforço aos 12 meses. Para crianças que não receberam o reforço aos 12 meses, a vacina poderá ser administrada até os 4 anos de idade.

Falta de vacinas

No fim do mês de julho, por meio de uma nota publicada no portal do ministério, o órgão havia informado problemas com o fornecimento de vacinas e prometia normalizar a sua distribuição até o mês de agosto, em todo o país, mas isso só vem ocorrendo a partir deste mês de setembro. Ainda na nota, o MS explicou que a vacina foi distribuída aos estados nos últimos meses de forma reduzida devido a atrasos na entrega pelo laboratório produtor, a Fundação Ezequiel Dias (FUNED). Para municípios com estoque reduzido, o Ministério da Saúde orientou a realização do agendamento da vacinação, o que ocorreu em Curitiba.

Conforme explicou a Secretaria de Saúde de Curitiba, a remessa de vacina meningocócica C para a capital, em julho, foi correspondente a cerca de 40% da média de utilização mensal no município. Em agosto, aproximadamente 30%. E agora em setembro, na primeira quinzena no mês, a remessa recebida pela Central de Vacinas havia sido correspondente a cerca de 45%. Com a remessa de segunda-feira, de mais 45%, o estoque atingiu os 90%.

Em julho e agosto, a prefeitura foi obrigada a realizar um trabalho logístico de remanejamento de doses da Central de Vacinas para minimizar o impacto da escassez aos usuários no município.