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Programas gratuitos ajudam fumantes de Curitiba a largar o cigarro
Programas gratuitos ajudam fumantes de Curitiba a largar o cigarro| Foto:

Capital com mais fumantes no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, com cerca de 15,6% da população, Curitiba conta com programas gratuitos para quem quer deixar o cigarro.

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De acordo com especialistas, o primeiro mês é decisivo para o resultado . “O primeiro mês é o mais difícil para o fumante. Como o cigarro contém substâncias químicas que causam o vício, como a nicotina, as condições de saúde mudam. Nesse período, a pessoa sofre de abstinência e tem reflexos físicos, como tremor das mãos e ansiedade”, explica o diretor do departamento de Atenção Primária da prefeitura de Curitiba, Juliano Gevaerd.

Além de ser um vício, fumar é um hábito e substituí-lo pode necessitar de auxílio profissional.  “Precisamos arranjar formas de suprir a rotina de fumar no paciente. Este é o motivo da importância desses profissionais que estudam a melhor maneira de substituir esses hábitos”, conta Gevaerd.

Abaixo, uma lista de tratamentos gratuitos que podem ajudar os curitibanos a largar o cigarro. Saiba onde encontrar ajuda.

Prefeitura

O Grupos de Controle do Tabagismo é um projeto gratuito da prefeitura de Curitiba para quem deseja parar de fumar. O fumante pode buscar ajuda em todas as 110 unidades de saúde da cidade, de onde receberá encaminhamento para o tratamento. Atualmente, a Secretaria Municipal de Curitiba tem 60 grupos de combate ao cigarro.

Os profissionais de saúde realizam atendimento individual, e caso haja necessidade, o paciente é encaminhado para a abordagem intensiva, em um dos grupos de controle.

Os encontros acontecem quatro vezes por semana no primeiro mês e depois com maiores intervalos de tempo. Para que os reflexos físicos causados pela abstinência sejam amenizados, o projeto reúne diversos profissionais de saúde, como médicos, psicólogos, nutricionistas, entre outros.

Unimed

O programa Você Sem Cigarro para os clientes do plano de saúde Unimed começa com uma entrevista individual com o psicólogo especialista em uma sessão de aproximadamente 20 minutos. Além do primeiro contato com o psicólogo, há consultas individuais com um médico especialista e reuniões com grupos fechados uma vez por mês, durante sete semanas.

O grupo, para até 20 participantes, é acompanhado por uma equipe multiprofissional com médico, psicólogo, nutricionista, educador físico e técnico de enfermagem. E, além do acompanhamento durante o programa, há monitoramento após o término.

As inscrições podem ser feitas pelo telefone 3021-4735 ou pelo e-mail pse@unimedcuritiba.com.br.

Hospital de Clínicas

No Hospital de Clínicas (HC) de Curitiba, o atendimento gratuito é realizado somente para quem já está em meio a algum tratamento no próprio hospital. Há um ambulatório específico para atendimento aos fumantes que funciona todas as terças-feiras durante a tarde com atendimento individual.

“Nesses atendimentos, nós utilizamos medicamentos fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) como o bupropiona e adesivo de nicotina. E, além de medicar, nós realizamos aconselhamento individual, para que o fumante tenha orientação de como parar e parar com o uso do medicamento”, conta a médica pneumologista Mariana Sponholz Araújo. O medicamento bupropiona é usado para cessação tabática porque diminui os efeitos da abstinência causada pela falta do tabaco.

Hospital Cardiológico Constantini

Apesar de não ter um programa voltado somente para o combate ao tabagismo, o Hospital Cardiológico Costantini oferece palestras gratuitas por meio do Clube do Coração. O foco é atuar na prevenção.

As palestras duram, em média, uma hora e dão orientações sobre os riscos do tabagismo e as consequências do hábito para a saúde do coração. As datas e horários das palestras é divulgado pelo hospital no telefone 3013-9000.

Além da prevenção, o hospital conta com a Academia do Coração, que oferece acompanhamento médico e físico para pessoas que possuam fatores de risco no coração e que buscam de exercitar com segurança, que é o caso dos fumantes.

Hospital Angelina Caron

Dentro do Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, há o Projeto de Prevenção dos Fatores de Risco Coronariano. Esse projeto oferece orientações para os grupos com fatores de risco, que são sete: fumo, colesterol, diabetes, estresse, sedentarismo, hipertensão e obesidade.

O atendimento é gratuito e aberto ao público. Porém, para participar, o voluntário deve ter entre 40 e 50 anos e atingir pelo menos dois fatores do grupo de risco. Além de possuir uma avaliação de outro médico encaminhando para o serviço.

Para a equipe do hospital, o atendimento deve ser feito em etapas para melhores resultados. “A metodologia utilizada pela equipe multiprofissional é a PAAPA (Perguntar se fuma; Avaliar o perfil do fumante; Aconselhar a parar; Preparar a cessação; Aconselhamento na interrupção)”, conta o chefe da cardiologia do hospital, o médico Dalton Precoma.

Informações pelo telefone (41) 3679-8100.

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