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Tatuagem que o ex-paciente Giovani Nunve fez do Erastinho, mascote do Hospital Erasto Gartner.
Tatuagem que o ex-paciente Giovani Nunve fez do Erastinho, mascote do Hospital Erasto Gartner.| Foto: Hospital Erasto Gartner

A luta contra a leucemia foi a inspiração para que o corretor de seguros Giovani Nunes, 32 anos, tatuasse no braço o Erastinho, mascote do Hospital Erasto Gaertner, especializado no tratamento de câncer em Curitiba. A ideia original era tatuar algum super-herói do qual é fã. Mas aí ele se lembrou de quem realmente salvou sua vida.

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Nunes mora em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e, quando era criança, fez o tratamento de leucemia por sete anos no Erasto Gaertner. Hoje, é voluntário da instituição.

A historia do corretor com o hospital começou quando tinha 12 anos. “Como na minha cidade não tinha o atendimento necessário, fui encaminhado para Curitiba, ao Erasto”, recorda.

A alta do tratamento veio aos 19 anos. E pela dedicação de toda a equipe médica e dos funcionários da instituição, Nunes decidiu homenagear o hospital no próprio corpo em maio. “Eu não sabia o que tatuar, se fazia meu herói preferido ou meu time. Mas aí pensei qual sentido que isso realmente teria na minha vida”, destaca. “Decidi fazer a tatuagem em homenagem ao hospital porque assim como eu tive a sorte de ser atendido lá e estar bem hoje, muitas crianças vão passar pelo hospital, que ainda vai salvar muita gente. O Erastinho é de fato o meu herói”, completa o corretor.

Giovani Nunes faz hoje o que gostariam que tivessem feito com ele quando estava internado: visitar e apoiar as crianças em tratamento de câncer.
Giovani Nunes faz hoje o que gostariam que tivessem feito com ele quando estava internado: visitar e apoiar as crianças em tratamento de câncer.| Arquivo pessoal

Há três anos o Erasto voltou a fazer parte da rotina de Nunes. Uma vez por mês, ele vai ao hospital para prestar trabalho voluntário. “Quando estava internado, meu maior desejo era que alguém que tivesse sido curado fosse conversar comigo. Eu não tive isso na minha época, mas eu vou fazer pelos outros pacientes agora”, ressalta.

Erastinho

O ex-paciente vê a construção do Erastinho, destinado exclusivamente para o tratamento de câncer infantil, como a realização de um sonho de todos os pacientes que passaram pelo hospital. “A ala pediátrica já tem um atendimento de excelência. Imagina somente oncopediatria. Vai salvar muitas vidas”, enfatiza.

O Erastinho será o primeiro hospital no Sul do Brasil exclusivo para o tratamento de câncer infanto-juvenil. As obras do anexo ao hospital no bairro Jardim das Américas já foram iniciadas e a previsão de término de abril de 2020.

O hospital está fazendo arrecadações para viabilizar a construção da ala. Quem quiser contribuir pode fazer doações através do site www.erastinho.com.br

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