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| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A 5ª Região Militar do Exército faz uma operação nesta segunda-feira (24) no Paraná e em Santa Catarina para apurar possíveis irregularidades em empresas que produzem explosivos. O objetivo principal é evitar que estes materiais cheguem até grupos criminosos - como os que atuam na explosão de caixas eletrônicos, por exemplo.

A força-tarefa mobiliza também agentes do Tático Integrado de Grupos de Repressões Especiais (Tigre) - grupo de elite da Polícia Civil do Paraná -, da Polícia Rodoviária Federal, do Instituto Ambiental do Paraná, da Polícia Militar e da Receita Estadual. O helicóptero da Polícia Civil presta apoio.

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Esta é a quarta edição da operação, batizada de Rastilho. De acordo com o Exército, as equipes estão nas ruas desde as 8h. Elas percorrem empresas que atuam na produção, armazenamento, comercialização e transporte de explosivos e também locais que usam o material em suas rotinas de trabalho. A ação ocorre ainda em outros 11 estados do país.

“Vamos principalmente em mineradoras, pedreiras que utilizam esse material. Fiscalizamos tudo de maneira que a gente consiga evitar que esse material caia na mão do crime organizado”, explica o chefe do Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 5ª Região Militar, o tenente-coronel Paulo Roberto Aguiar da Costa. “Normalmente sempre vamos encontrar aqueles elementos que insistem em cometer este tipo de irregularidade e que muitas vezes culminam próprio crime. E entre estes crimes está principalmente as explosões a caixas eletrônicos”, afirma.

Durante a operação feita no ano passado, as equipes fizeram 68 vistorias e apreenderam mais de 2 toneladas de explosivos, além de 4,3 mil metros de cordel detonante e 72 espoletas. O conjunto representou uma significativa redução de irregularidades encontradas em relação à operação Rastilho de 2016, quando foram apreendidas cerca de 11 toneladas de explosivos.

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